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Fico Cables: a luta continua, até à vitória final

Após as lutas de 9 e 10 de Fevereiro, e a mais recente greve (com grande adesão) de 24 de Março, os trabalhadores da Fico Cables, na Maia, iniciam amanhã novo período de greve parcial, com concentração das 12h às 16h.

Concentração das trabalhadoras da Fico Cables, na Maia, em dia de greve. 24 de Março de 2023 
Concentração das trabalhadoras da Fico Cables, na Maia, em dia de greve. 24 de Março de 2023 Créditos / CGTP

«Os trabalhadores exigem que, no mês de Abril, todos os trabalhadores tenham um aumento salarial que reponha a perda do poder de compra, e não esteja condicionado à avaliação de desempenho», que a empresa continua aplicar mesmo sabendo que é «discriminatória e injusta», refere o comunicado do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN).

E se a empresa se continua a recusar a sentar à mesa, os trabalhadores da Fico Cables, empresa integrada no grupo multinacional Ficosa, têm boa solução: intensificam a luta.

Amanhã, dia 31 de Março, os trabalhadores nesta unidade fabril da Maia, no Porto, que produz componentes e acessórios para veículos automóveis, vão realizar 2h de greve por turno, realizando ainda uma concentração entre as 12h e as 16h, à porta da fábrica.

É que ali ninguém desarma. A acção reivindicativa só se vai intensificar a partir deste momento, tendo já sido emitido «um pré-aviso de greve a todo o trabalho extraordinário até ao final do mês de Abril».

Os trabalhadores da Fico Cables exigem «aumentos salariais dignos e justos», sem que ninguém receba aumentos inferiores a 100 euros, a actualização do subsídio de refeição, o fim da avaliação por desempenho e a atribuição de um dia de folga no aniversário, algo com que a empresa já se tinha comprometido e nunca cumpriu.

Fica uma garantia. Se a administração da empresa não aceitar «uma verdadeira negociação do Caderno Reivindicativo», marcando uma reunião com o SITE Norte e a Comissão Sindical «no mais curto espaço de tempo», será marcada uma reunião plenária dos trabalhadores, «para analisar
e aprovar outras formas de luta».

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