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|despedimento colectivo

Schnellecke despede trabalhadores que recebem mais do que o salário mínimo

A Schnellecke não está a reestruturar a empresa por dificuldades financeiras, está, isso sim, «a perseguir cirurgicamente os trabalhadores que lutam por melhores condições de trabalho», denuncia o SITE Norte.

Schnellecke Logistics 
Schnellecke Logistics Créditos / eurotransport.de

A Schnellecke Logistics, empresa multinacional da área da mercadoria e transportes, que opera nas instalações da Continental Mabor em Lousado, Vila Nova de Famalicão, deu, recentemente, início a um despedimento colectivo de 12 trabalhadores, alerta, em comunicado enviado ao AbrilAbril, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Actividades do Ambiente do Norte (SITE Norte/CGTP-IN).

Curiosamente, os 12 trabalhadores visados, «como assume a própria empresa, são trabalhadores que têm salários acima do salário mínimo, fruto da luta que desenvolveram no passado e de negociações com as empresas que antecederam esta».

«Na prática, o que a Schnellecke pretende, é despedir para manter uma estratégia de precarizar as relações de trabalho e baixar salários para os mínimos legais». Aliás, a substituição imediata dos trabalhadores que enfrentam a tentativa de despedimento por trabalhadores temporários «demonstra bem, a intenção e o carácter deste despedimento».

O objectivo é manter os lucros, pagando menos salário aos principais responsáveis pelo aumento desses mesmo lucros: os trabalhadores. Em Famalicão, onde a empresa pretende realizar o despedimento colectivo, a Schnellecke está instalada no parque industrial gerido pela Continental Mabor.

Para não destoar daquela que é já uma prática institucionalizada do mundo empresarial português, a empresa alega estar a passar por dificuldades financeiras, «o que não deixa de ser caricato tendo em conta que esta opera nas instalações, e para a Continental Mabor, que tem mantido, apesar dos condicionamentos dos últimos anos no sector, níveis altos de produção e lucro».

A Schnellecke «instrumentaliza» a legislação em vigor no Estado de Direito para perseguir os seus próprios trabalhadores. Como tal, o SITE Norte avisa que a empresa terá de enfrentar a resistência e a luta dos visados e de todos os que com eles se solidarizam. O informa já estar a acompanhar, a organizar e a defender os trabalhadores afectados, condenando «veementemente esta acção persecutória por parte de uma empresa multinacional».

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