presidenciais

Como é tradição, o Presidente da República dirigiu-se ao país em mais uma mensagem de ano novo. Sucedem-se as mensagens, mas escasseiam as políticas que invertam a espiral de pobreza e aumento das desigualdades. 

Lula da Silva venceu as eleições presidenciais brasileiras na segunda volta, num dos actos eleitorais mais equilibrados de sempre, obtendo mais dois milhões de votos que o seu adversário.

A dois meses das eleições e num contexto hostil, a coligação liderada por Gustavo Petro oficializou a candidatura à presidência e apresentou o programa com que pretende mudar o país sul-americano.

Roy Barreras, membro da coligação de esquerda Pacto Histórico, afirmou que a equipa que trabalha na contagem de votos deparou com várias irregularidades e denunciou uma «fraude óbvia».

Os resultados preliminares das eleições legislativas apontam para uma viragem à esquerda. O Pacto Histórico, coligação política «progressista», aparece como um dos vencedores da contenda eleitoral.

Saúde, Justiça e defesa da democracia foram alguns dos temas em que estalou a divergência entre os candidatos à Presidência da República no debate promovido esta manhã por três rádios.

Em plena campanha eleitoral para a Presidência da República, onde a Constituição é pedra de toque, o PSD anuncia, uma vez mais, a sua pretensão de delapidar o sistema de Justiça e o regime democrático.

Numa campanha condicionada pela pandemia, há candidatos a falar dos problemas vividos pelas populações como a precariedade ou a Saúde e outros que preferem recorrer a velhas tácticas populistas.

O debate desta terça-feira permitiu clarificar quais as candidaturas que privilegiam a discussão sobre as políticas de que o País precisa e sobre o papel que o futuro Presidente pode desempenhar.

Pese embora o País enfrentar a pandemia há meses, um reputado constitucionalista veio agora sugerir uma «revisão urgente da Constituição» com vista ao dia das eleições para a Presidência da República.

Os candidatos Marcelo Rebelo de Sousa, Tiago Mayan Gonçalves e André Ventura apresentam-se nesta campanha como os representantes de uma direita a três dimensões: social, liberal e caceteira.

Defendendo a União Europeia, Ana Gomes dá cobro a uma instituição supranacional que impede o País de tomar decisões soberanas para o desenvolvimento nacional.

Sobre o necessário e urgente reforço dos meios do Serviço Nacional de Saúde, e em particular da saúde pública, os candidatos ligados ao PSD e IL não apresentam soluções que defendam a Constituição.

A Associação Portuguesa de Apoio ao Recluso (APAR) denuncia que o direito ao voto destes cidadãos pode estar em causa, através de «subterfúgios» criados para o requerimento do voto antecipado.