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Presidenciais: visões diferentes para o futuro do País

Saúde, Justiça e defesa da democracia foram alguns dos temas em que estalou a divergência entre os candidatos à Presidência da República no debate promovido esta manhã por três rádios.

CréditosPedro Pina / Agência Lusa

No confronto transmitido por Antena 1, Rádio Renascença e TSF, a discussão acendeu quando as questões colocadas versaram sobre as opções e o papel que, sobre a situação de crise e os problemas estruturais, o futuro Presidente da República pode vir a ter.

Veja-se que, se para combater a actual e grave situação da pandemia no País, todas as candidaturas confluem na necessidade de se recorrer a toda a capacidade instalada nos serviços de saúde, incluindo privados e sector social, já não é assim quanto à forma de o fazer. 

Também a urgência de investimento no Serviço Nacional de Saúde voltou a estar em destaque pelas candidaturas à esquerda e João Ferreira destacou que a pandemia só se combate se a isso se somar o reforço das equipas de rastreio e uma efectiva protecção da saúde nos locais de trabalho e nos equipamentos de utilização pública para aqueles que não podem ficar em casa.

A regionalização voltou a surgir pela voz de Ana Gomes, mas a candidata foi confrontada com o facto de o PS ter chumbado, há um ano, o calendário detalhado proposto pelo PCP para a concretizar.

Marisa Matias criticou Marcelo Rebelo de Sousa pela expressão que este utilizou, quando se referiu à implementação da regionalização como um «erro irreversível». Já Tiago Mayan diz-se favorável a uma regionalização, mas que se traduza num Estado «menos gordo», advogando a eliminação de competências públicas.

Sobre a Justiça, Ana Gomes procurou trazer à discussão as bandeiras que defende sobre o combate à corrupção, mas não referiu as dificuldades que esse combate tem com a falta de meios do sistema, preferindo falar na protecção de delatores.

Os candidatos convergem na necessidade de combate à ascensão de forças reaccionárias, fascistas e de extrema-direita. João Ferreira, que já tem sido designado, por diversos órgãos, de «candidato da Constituição, referiu que disporia de todos os poderes do Presidente para impedir a normalização destas forças, enquanto Marcelo Rebelo de Sousa alertou para a não-fulanização, mas sem pôr em causa a sua existência.

André Ventura optou por não comparecer no debate, alegando «questões de agenda». 

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