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Cooperação não deveria implicar perda de soberania

Defendendo a União Europeia, Ana Gomes dá cobro a uma instituição supranacional que impede o País de tomar decisões soberanas para o desenvolvimento nacional.

CréditosJosé Fernandes / Agência Lusa

Afirmando-se como «profundamente europeísta», e perante as dificuldades objectivas colocadas ao País pela submissão às orientações emanadas pela União Europeia (UE), a ex-deputada do PS renova a opção de que a perda de soberania é a melhor opção para Portugal.

O posicionamento não é novo, mas ficou reafirmado no debate realizado ontem na RTP entre João Ferreira e Ana Gomes, onde esta chegou mesmo a afirmar que a integração na UE representa uma «soberania reforçada».

Porém, quando confrontada com as implicações concretas dessa «partilha de soberania» e as debilidades que essa opção impõe ao País, a ex-deputada ao Parlamento Europeu refere que esta é a única solução global de cooperação possível.

Nesse sentido, procurou afirmar que João Ferreira é contra a cooperação entre países do espaço europeu, acusação que este rejeitou, referindo que, pelo contrário, defende políticas «cooperação e sinergias», mas que não impliquem aceitação de formas de integração que coloquem os países em patamares de desigualdades entre si.

O candidato explicou que, na definição da política económica, o País está refém de decisões de grandes potências, como é o caso da Alemanha. De que é exemplo a imposição ao Governo português em enviar o Orçamento do Estado à Comissão Europeia, antes mesmo de este ser conhecido pelos deputados da Assembleia da República.

Ana Gomes ainda criticou João Ferreira por se ter abstido na quinta directiva sobre branqueamento de capitais, quando se conhecem inúmeras críticas de diversas organizações pelo facto de que esse documento deixa de fora muitas multinacionais.

Recorde-se que as políticas da UE terão fortes implicações para o País, uma vez que Portugal faz depender fortemente o investimento público dos fundos europeus, o que não sucede em outros países da zona euro e da UE.

Ao mesmo tempo, o plano de recuperação e resiliência, a chamada «bazuca», determina cortes em áreas de coesão económica e social e, em particular na agricultura, estando ainda em cima da mesa um quadro plurianual que é inferior ao anterior.

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