Palestina

No meio da escalada israelita, Muhammad Abu Salmiya, director hospitalar cujos familiares foram assassinados pela ocupação, reafirmou que as equipas médicas vão continuar a trabalhar na Cidade de Gaza.

No próximo domingo, Portugal irá anunciar o reconhecimento do Estado da Palestina. Resta agora saber se Portugal reconhece também a soberania da Palestina, ou se o que está em causa é meramente simbólico.

Responsáveis de 22 organizações humanitárias lançaram um apelo aos líderes mundiais para que intervenham com urgência, de modo a travar o genocídio perpetrado por Israel na Faixa de Gaza.

É a sexta vez que o poder de veto dos EUA é usado para bloquear resoluções do Conselho de Segurança da ONU a apelar a um cessar-fogo em Gaza. Libertação dos reféns é desculpa esfarrapada para continuar o genocídio.

As forças de ocupação israelitas assassinaram 251 jornalistas e outros trabalhadores da imprensa na Faixa de Gaza em quase dois anos de ofensiva genocida, denunciaram as autoridades no enclave.

«Tudo o que se vê são casas e estradas destruídas», declarou uma enfermeira da Unrwa numa mensagem enviada da Cidade de Gaza, onde os bombardeamentos são incessantes e as famílias fogem como podem.

Eslovénia, Islândia, Irlanda, Espanha e Países Baixos ponderam boicotar o Festival Eurovisão da Canção em 2026, caso Israel participe no concurso.

Agências da ONU e ONG alertam para a «perigosa escalada» israelita na Cidade de Gaza, onde quase um milhão de pessoas estão a ser obrigadas a fugir para sul e não têm «opções seguras ou viáveis».

As autoridades de saúde no enclave palestiniano alertam para a «catástrofe» em curso, com a ocupação a bombardear torres residenciais na Cidade de Gaza e a forçar o êxodo da população faminta.

«Sobreviver [na Faixa de Gaza] é uma luta diária», afirmou a Unrwa este domingo, ao denunciar as consequências dos ataques e do bloqueio imposto por Israel ao território.

Genocídio na Terra Santa é o mais recente livro do jornalista e escritor José Goulão, que a editora Página a Página acaba de publicar e que terá a primeira sessão de apresentação no domingo, dia 7, à 16 horas, na Festa do Avante!.

Um comité das Nações Unidas revelou, esta quarta-feira, que pelo menos 21 mil menores ficaram com algum tipo de deficiência no âmbito da mais recente agressão israelita a Gaza, iniciada em Outubro de 2023.

O Centro Al Mezan para os Direitos Humanos alerta para novos casos de doenças infecciosas em Gaza, no contexto de uma população enfraquecida pela fome e pelos ataques israelitas incessantes.

Até 29 de Novembro, dia em que se realizarão manifestações em Lisboa e no Porto, irá decorrer uma campanha de solidariedade com o povo palestiniano. Organizada pelo CPPC, MPPM, CGTP-IN e Projecto Ruído, o pontapé de saída será no próximo dia 16 às 18h no Largo de Camões, em Lisboa.

Um representante da agência da ONU para os refugiados palestinianos (Unrwa) alertou para as consequências da ofensiva israelita contra a Cidade de Gaza, frisando que as pessoas estão esgotadas e esfomeadas.

A Administração Trump proibiu Mahmoud Abbas, Presidente da Autoridade Palestiniana, e outros dirigentes palestinianos de entrar nos EUA para participar na Assembleia Geral da ONU.

«A fome esculpiu os corpos dos idosos em Gaza, transformando-os em esqueletos vivos», afirma a Al Jazeera ao abordar a grave situação no enclave, onde há registo de novas mortes por má-nutrição.