horário de trabalho

O governo neo-liberal tinha a solução para os problemas dos jovens trabalhadores sul-coreanos nas mãos: instituir as 69h de trabalho semanais (cerca de 14h diárias) para alcançar uma «maior flexibilidade».

A empresa do Grupo Sonae que vende produtos de saúde e bem-estar quer impor horários de 10 horas de trabalho concentrados em semanas de trabalho de quatro dias, atacando assim a saúde e a segurança dos trabalhadores.

Promovido pela Comissão da CGTP para a Igualdade, o debate realiza-se esta quinta-feira, em Torres Novas, e abordará a problemática do tempo de trabalho e da conciliação com a vida pessoal e familiar.

A decisão do Supremo Tribunal Administrativo «vem dar razão ao STAL na acção que interpôs, acusando o Conselho de Administração da empresa» de agir ilegalmente ao impor o aumento da jornada laboral.

A empresa, mesmo em contexto de pandemia, teve crescimento de lucros. Crescimento garantido à custa dos trabalhadores que, mesmo sob enorme pressão, não tiveram aumentos salariais.

No dia em que o Parlamento aprovou a lei «monstruosa» de ataque aos direitos dos trabalhadores e às liberdades sindicais, milhares manifestaram-se em várias cidades gregas. E a luta vai continuar.

Para a Frente Militante de Todos os Trabalhadores (PAME), a greve geral desta quinta-feira, convocada por vários sindicatos, foi a maior dos últimos anos e uma resposta clara à proposta de lei do governo.

«Nós, os trabalhadores, não seremos os escravos do século XXI», afirmou a PAME numa das jornadas de luta contra a proposta de reforma laboral do governo grego. O KKE classifica-a como «monstruosa».

Os países devem travar a realidade do excesso de trabalho, que constitui um risco laboral e para a saúde dos trabalhadores e que pode «levar à morte prematura».

Mesmo num ano (2020) em que se regista uma diminuição do trabalho nocturno e aos fins-de-semana, fruto da crise associada à pandemia, os patrões voltam a não pagar a maior parte do trabalho suplementar.

Com mais esta derrota dos patrões, os trabalhadores vêem reconhecido o direito ao pagamento, como trabalho suplementar, das horas trabalhadas para além do seu horário normal.

A paralisação marcada para os próximos dias tem como objectivo a defesa do período normal de trabalho, de segunda a sexta-feira, tal como está consagrado no acordo de empresa.

A Intersindical inicia hoje uma semana de luta, com acções por todo o País, por aumentos salariais generalizados, pela redução do horário de trabalho e contra a caducidade da contratação colectiva.

Os trabalhadores da residência de idosos que recusam continuar a cumprir horários de 12 horas diárias foram impedidos pela direcção de entrar ao serviço, em plena pandemia.

Devido ao encerramento das lojas às 13h, aos fins-de-semana, a Giovanni Galli e o Auchan comunicaram que os trabalhadores deverão «compensar as horas» às empresas, denunciou o CESP.

O acordo, que o CESP não subscreveu, pretende aumentar os horários laborais sem acréscimos salariais e estabelecer apenas um dia de descanso semanal.

O AbrilAbril faz o resumo de dois dias de congresso, onde se abordaram temas como a precariedade, os direitos das mulheres, o poder local democrático e a escola pública, e se aprovaram as orientações para os próximos 4 anos.