EUA

Dos EUA à Índia, passando pela ONU, foram muitas as vozes que se fizeram ouvir contra os bombardeamentos decretados por Trump contra instalações nucleares iranianas, este domingo.

Numa jornada nacional de solidariedade com a Palestina, milhares de pessoas exigiram o fim do genocídio em Gaza e reclamaram ao primeiro-ministro indiano que condene a agressão israelita ao Irão.

O executivo liderado por Xiomara Castro reiterou a preocupação com as operações contra migrantes nos EUA e reforçou o apoio consular aos compatriotas no estrangeiro.

As implicações do bloqueio económico imposto pelos EUA à Ilha e as formas de contribuir para o romper centraram, em Santo Domingo, o encontro de cubanos residentes na América Latina e Caraíbas.

Horas depois do ataque contra o exército e civis iranianos, o Partido Comunista de Israel anunciou protestos públicos contra a escalada militar israelita. O mundo não pode esquecer Gaza e a Cisjordânia, alertam os comunistas.

O governo mexicano expressou «profunda preocupação» com as operações recentes em várias cidades norte-americanas, sobretudo em Los Angeles, nas quais foram detidos migrantes, incluindo mexicanos.

A China exortou, esta quinta-feira, os EUA a «abandonar por completo a prática errónea de impor unilateralmente tarifas adicionais». Na véspera, um tribunal bloqueou as taxas aduaneiras de Trump.

Em nome da alegada luta pela eficiência e combate ao despesismo do dinheiro público norte-americano, a política que Elon Musk pôs em marcha levou ao despedimento de cerca de 260 000 funcionários públicos. Em contraponto, o empresário ganhou milhões com contratos públicos.

No decurso da operação de limpeza étnica levada a cabo pelas forças sionistas na Faixa de Gaza, Washington destacou-se como o grande fornecedor de armas de Israel.

Num encontro com amigos da Ilha e cubanos residentes no México, o ministro da Cultura destacou o resultado da aposta no sector que tutela, apesar das dificuldades criadas pelo bloqueio.

Genaro López, do sindicato dos trabalhadores da construção, afirma que a organização sofre «perseguição política» por se opor à privatização da Segurança Social. Indígenas solicitaram mediação do Vaticano.

Mantém-se a luta contra a privatização da Segurança Social e os acordos firmados com os EUA pelo executivo de Raúl Mulino – que é acusado de violar a liberdade sindical e de atentar contra a soberania nacional.

Ben Cohen, co-fundador de uma das mais conhecidas marcas de gelado do mundo, a Ben & Jerry's, foi ontem detido (com 6 outras pessoas) por interromper, em protesto, uma sessão do Senado norte-americano.

Os EUA demonstraram incómodo pela AfD, partido de extrema-direita, ter sido considerada uma organização extremista pelo Gabinete para a Protecção da Constituição da Alemanha. Marco Rubio reagiu nas redes sociais e acusou a Alemanha de ser uma «tirania disfarçada».

«Cuba exporta serviços de saúde, não armas e guerras como o fazem os Estados Unidos», afirma Marcelo Colussi, argentino que destaca a dimensão e o reconhecimento alcançados pelas brigadas médicas cubanas.

Cerca de 1500 manifestantes vieram para as ruas de Tânger em protesto contra a presença de um navio da Nexoe Maersk na cidade portuária, com peças dos EUA para os aviões de guerra F-35 israelitas.

O presidente venezuelano acusou o seu homólogo salvadorenho de «violar sistematicamente os direitos humanos» e exigiu-lhe a libertação imediata dos migrantes deportados pelos EUA.