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|resistência

Árabes israelitas exigem justiça e igualdade

Cerca de 30 mil israelitas participaram numa marcha no centro da capital, Telavive, convocada pela comunidade árabe em protesto contra a chamada Lei do Estado-nação do povo judeu.

Manifestantes na Praça Rabin, no centro de Tel Aviv. 11 de Agosto de 2018
Manifestantes na Praça Rabin, no centro de Tel Aviv. 11 de Agosto de 2018CréditosBen White / twitter

A acção encheu a Praça Rabin, onde terminou a acção que juntou cerca de 30 mil israelitas que responderam ao apela do Alto Comité de Acompanhamento dos Cidadãos Árabes de Israel, «organismo que inclui representantes de todos os partidos e movimentos políticos dos palestinos cidadãos de Israel», informa o Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM).

Foi o segundo protesto em cerca de uma semana, depois de a comunidade drusa ter realizado um protesto no mesmo local. A lei, de carácter constitucional, visa «garantir o carácter de Israel como Estado nacional dos judeus, para definir na Lei Fundamental os valores de Israel como Estado democrático judaico, no espírito dos princípios da Declaração de Independência», a lei declara que «Israel é a pátria histórica do povo judeu» e que só este tem o «direito exclusivo à autodeterminação».

O presidente do Alto Comité de Acompanhamento dos Cidadãos Árabes de Israel, o antigo deputado Mohammad Barakeh, afirmou que «a lei contém muitos perigos, mas temos grandes esperanças». «Vamos superar o racismo e começar um futuro promissor para os nossos filhos e as nossas casas aqui. Estamos aqui para dizer que não aceitaremos o apartheid. Estamos aqui para dizer que não aceitamos menos do que a igualdade», acrescentou, de acordo com uma nota do MPPM.

A chamada Lei do Estado-nação do povo judeu, promovida pelo governo de Benjamin Netanyahu, apoiado pela direita e extrema-direita israelitas, foi aprovada a 19 de Julho com 62 votos a favor, 55 contra e duas abstenções.

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