A direcção do Sindicato dos Jornalistas lamentou a morte de mais quatro jornalistas e de um técnico da estação Al-Jazeera, num ato inaceitável que atenta contra a liberdade de imprensa, declarou em comunicado. A estrutura relembra no mesmo que «já morreram mais de 250 profissionais naquele território desde outubro de 2023».
«É totalmente inaceitável Israel prosseguir com ataques direcionados a jornalistas», considera o Sindicato que contraria a tese veiculada pelo governo de Israel, que veio a público justificar o ataque dizendo que um dos jornalistas, Anas Al-Sharif, era um terrorista com ligações ao Hamas. Importa relembrar que em Portugal, a CNN deixou esta justificação ser veiculada livremente através de Helena Ferro Gouveia que, através do seu comentário e publicações nas redes sociais, atacou os jornalistas que condenaram o Estado israelita.
De acordo com Sindicato, a par da Al-Jazeera e Repórteres Sem Fronteiras, também a ONU acrescenta considera que este assassinato é «grave violação da lei humanitária internacional» e reforça o apelo do «acesso imediato, seguro e sem restrições, de jornalistas à Faixa de Gaza».
No comunicado, o Sindicato dos Jornalistas diz estar na mesma página e defende que «é urgente permitir que os jornalistas acedam em condições de segurança ao território, para noticiar de forma independente e transparente este conflito».
O Sindicato recorda que aderiu à iniciativa da Federação Europeia de Jornalistas, intitulada «De Jornalista para Jornalista», e está a recolher doações para jornalistas palestinianos e respetivas famílias, que atravessam um cenário dramático e de fome em Gaza.
Contribui para uma boa ideia
Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.
O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.
Contribui aqui