O Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Alimentação, Comércio e Escritórios, Hotelaria e Turismo dos Açores (SITACEHT Açores/CGTP-IN) manifesta, em comunicado, a sua preocupação com a situação laboral nos Açores, nomeadamente em relação aos baixos salários, às longas jornadas de trabalho, aos intensos ritmos de trabalho e às horas extraordinárias não remuneradas.
Horários desregulados, imposição de férias, limitação e negação de direitos de maternidade e paternidade, são algumas das arbitrariedades e atropelos à legalidade denunciadas pelo sindicato. Estas situações contribuem para limitar profundamente «a articulação da vida profissional, pessoal e familiar».
O SITACEHT Açores considera que a precariedade se tornou um flagelo nos Açores, através de «vínculos precários que, respondendo a necessidades permanentes, fazem da instabilidade e da incerteza do posto de trabalho o quotidiano das vidas» dos trabalhadores.
Trata-se de substituir trabalhadores com direitos por trabalhadores sem direitos, e da proliferação de: trabalhadores com contratos a prazo e falsos recibos verdes; trabalhadores à peça e à hora; trabalhadores de empresas de trabalho temporário ou outsourcing; trabalhadores no período experimental e falsos estágios.
O SITACEHT Açores/CGTP-IN sublinha a importância da contratação colectiva e do seu «papel estruturante na regulação do trabalho», enquanto «instrumento fundamental para uma mais justa distribuição da riqueza» e para a «consagração de direitos conquistados».
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