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|solidariedade internacionalista

«Se a terra dos homens é de todos os homens, acaso os palestinos não são pessoas?»

Manifestantes pela paz e direitos do povo palestiniano avisam Assembleia da República e Governo PS de que não aceitam um Portugal «cúmplice, por acção ou omissão, de um crime que a história não deixará de registar». 

Muitas centenas de pessoas participaram na acção Fim à Agressão a Gaza, Paz no Médio Oriente organizada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), e a Confederação-Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN). Lisboa, 18 de Outubro de 2023 
Muitas centenas de pessoas participaram na acção "Fim à Agressão a Gaza, Paz no Médio Oriente" organizada pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), e a Confederação-Geral dos Trabalhadores Portugueses - Intersindical Nacional (CGTP-IN). Lisboa, 18 de Outubro de 2023 CréditosRodrigo Antunes / Agência Lusa

Muitas centenas de pessoas participaram hoje (18 de Outuro de 2023) no acto público «Pela Paz no Médio Oriente, Pelos direitos do povo Palestiniano! Fim à agressão a Gaza, Paz no Médio Oriente!», que teve lugar no Martim Moniz, em Lisboa. A concentração, que já tinha tinha realizado ontem no Porto, foi convocada pelo Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e a CGTP-IN.

A acção denunciou décadas de regime militar de excepção, de destruição de ecossistemas, de culturas ou de qualquer outro modo de subsistência, de empobrecimento, detenção e encarceramento sem acusação nem direito a defesa, de morte, tortura e incapacitação causadas pelos bombardeamentos e pelas incursões militares de que o povo palestiniano é, sistematicamente, alvo.

«Digam-nos, os que enchem a boca com os valores ocidentais, os que se deleitam com elogios sobre o nosso modo de vida, os que, impantes na sua pesporrência eurocêntrica e tantas vezes mal disfarçadamente racista, ditam lições de moral ao mundo, expliquem-nos», exigiu saber Carlos Almeida, historiador e vice-presidente do MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, «se a terra dos homens, é de todos os homens, acaso os palestinos não são pessoas? Não lhes cabe um quinhão neste lugar que alguém já chamou azul?».

Perante as crescentes evidências de que Israel está a cometer um genocídio contra a população de Gaza, Carlos Almeida, na intervenção que dirigiu aos presentes, denunciou ainda a cumplicidade de vários dirigentes políticos e comentadores na comunicação social com o extermínio do povo da Palestina: «Que ninguém diga que não sabia. Que ninguém se esconda atrás de frases de circunstância, palavras vazias ardilosamente costuradas sobre a necessidade de Israel respeitar o direito internacional humanitário».

«A guerra também tem regras, dizem», e as «democracias» nunca falham em observá-las, explicam. «Todos os que desde há uma semana repetem, como autómatos», que Israel tem o direito a defender-se a todo o custo, «todas e todos os que alucinadamente proclamam a necessidade de um banho de sangue, não importa quantas crianças morram, israelitas ou palestinas – todas e todos eles são responsáveis pelo que está a acontecer».

«Que o povo palestino, que em Gaza, em Hebron ou em Jerusalém, em Nablus ou Jenin, se saiba que, do outro lado do Mediterrâneo, há um povo, autor colectivo da revolução mais bonita que o mundo conheceu, que foi capaz de derrubar o fascismo e o colonialismo, e que esse povo está solidário com a sua causa, com a sua luta».

O CPPC, o MPPM e a CGTP-IN convocaram já uma nova acção para o Largo Camões, em Évora, no dia 19 de Outubro, às 18h. O manifesto «As vidas palestinianas contam! Manifesto de apoio e solidariedade com o povo palestiniano», pode ser consultado e assinado online, contando já com a subscrição de mais de três mil pessoas.

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