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|solidariedade internacionalista

Dezenas de organizações convocam manifestação contra a «guerra e o massacre»

A manifestação (29 de Outubro, às 15h30, no Martim Moniz, em Lisboa) tem lugar depois de uma semana de acções de solidariedade em várias cidades portuguesas, como Porto, Braga, Coimbra e Évora.

Concentração Liberdade para o Povo Palestino! Paz no Médio Oriente!, 12 de Outubro de 2023, Lisboa 
Concentração "Liberdade para o Povo Palestino! Paz no Médio Oriente!", 12 de Outubro de 2023, Lisboa Créditos / MPPM

«Que ninguém diga que não sabia. Que ninguém se esconda atrás de frases de circunstância, palavras vazias ardilosamente costuradas sobre a necessidade de Israel respeitar o direito internacional humanitário». As declarações de Carlos Almeida, Carlos Almeida, historiador e vice-presidente do MPPM – Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente, ganham redobrada importância face ao bloquear das comunicações em Gaza, encobrindo a prática de inúmeros crimes de guerra das forças de ocupação israelitas em território palestiniano.

Os motivos que levaram o MPPM, o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e a CGTP-IN a lançar o mote para mais uma manifestação pela paz: o facto de Gaza «estar sem luz elétrica, sem água, sem comida, sem medicamentos», numa situação em que «ambulâncias, pessoal médico, instalações médicas, hospitais, caravanas de refugiados, bairros residenciais são alvo de ataques e de bombardeamentos» e «dezenas de trabalhadores de apoio humanitário e da ONU foram mortos pelos ataques israelitas», só se agravaram nos cinco dias que decorreram desde a convocatória.

Até ao momento, 38 organizações, entre sindicatos, movimentos populares, instituições e associações, apoiaram a convocatória da manifestação «Não à Guerra/Não ao Massacre», que se vai realizar no dia 29 de Outubro às 15h30, no Martim Moniz, em Lisboa. Entre essas organizações está, por exemplo, a Associação José Afonso, a Fundação José Saramago, o movimento Vida Justa, a União de Resistentes Antifascistas Portugueses e as associações de estudantes da FCSH-UNL e FLUL.

«A guerra também tem regras», dizem na comunicação social e entre as elites políticas da União Europeia. As «democracias» nunca falham em observá-las, asseguram. «Todos os que desde há uma semana repetem, como autómatos», que Israel tem o direito a defender-se a todo o custo, «todas e todos os que alucinadamente proclamam a necessidade de um banho de sangue, não importa quantas crianças morram, israelitas ou palestinas – todas e todos eles são responsáveis pelo que está a acontecer».

«É urgente um cessar-fogo imediato, para pôr fim às mortes, à violência e ao sofrimento. É preciso restabelecer o abastecimento de água, alimentos, energia e combustíveis na Faixa de Gaza e permitir a entrada urgente da ajuda humanitária. É preciso calar as armas e trilhar os caminhos da solução política para a questão palestiniana e para a paz no Médio Oriente».

«Essa paz só será possível com o fim da ocupação, dos colonatos, da opressão e repressão israelitas e com a garantia dos direitos nacionais do povo palestiniano como estipulam inúmeras resoluções da ONU», defende o texto que acompanha a convocatória.

Por toda o mundo irrompem manifestações de apoio à Palestina, contra a agressão genocída de Israel. Poucas horas depois da invasão terrestes da Faixa de Gaza, milhares de judeus americanos bloquearam a Grand Central Terminal em Manhattan, EUA, num protesto contra o massacre (centenas foram presos pela polícia durante a manifestação). Hoje, 28 de Outubro, centenas de milhares de pessoas encheram as ruas do Reino Unido (Londres, Cambridge, Manchester, etc...) em luta por um cessar-fogo.

As forças políciais francesas emitiram um comunicado a proibir todos os protestos a favor da Palestina, o que não impediu que dezenas de milhares de pessoas desafiassem as ordens repressivas das autoridades e demonstrassem, em Paris, a sua solidariedade com o povo palestiniano.

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