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«As vidas palestinianas contam»: manifesto exige fim do genocídio na Palestina

«É intolerável a reiterada normalização de actos que visam punir colectivamente toda a população palestiniana», refere o abaixo-assinado. Manifestações convocadas para as 18h no Porto, dia 17, Lisboa, dia 18 e Évora, 19.

Uma mulher é retirada dos escombros da sua casa, no campo de refugiados Al-Shati, em Gaza, Palestina, depois de um ataque das forças de ocupação israelitas. Entre 7 e 14 de Outubro de 2023, pelo menos 724 crianças palestinianas foram assassinadas por Israel, que bombardeia indiscriminadamente escolas, habitações, hospitais e edifícios da ONU. 
Uma mulher é retirada dos escombros da sua casa, no campo de refugiados Al-Shati, em Gaza, Palestina, depois de um ataque das forças de ocupação israelitas. Entre 7 e 14 de Outubro de 2023, pelo menos 724 crianças palestinianas foram assassinadas por Israel, que bombardeia indiscriminadamente escolas, habitações, hospitais e edifícios da ONU. CréditosMohammed Saber / EPA

«Desde há mais de um século que a Palestina e o povo palestiniano estão sujeitos a um domínio colonial que ainda não cessou e que o apoio ocidental a Israel só ajuda a prolongar e agravar», refere o manifesto «As vidas palestinianas contam! Manifesto de apoio e solidariedade com o povo palestiniano», subscrito, até ao momento, por quase 2 mil pessoas, incluindo o historiador Manuel Loff, os deputados Alma Rivera, Bruno Dias (do PCP) e José Soeiro (BE) e a presidente da Fundação José Saramago Pilar del Río. O manifesto está disponível para subscrição online.

Nakba (Catástrofe, em árabe), em 1948, deu início a um processo (ainda em curso) que resultou na expulsão e expropriação de mais de 750 mil palestinianos das suas casas, aldeias e cidades, «a que se seguiram décadas de regime militar de excepção, de destruição de ecossistemas, de culturas ou de qualquer outro modo de subsistência, de empobrecimento, detenção e encarceramento sem acusação nem direito a defesa, de morte, tortura e incapacitação causadas pelos bombardeamentos, pelas incursões militares e pela carta branca reconhecida aos colonos para agirem como bem entenderem em qualquer parte do território».

«Quando se descreve os acontecimentos terríveis do dia 7 de outubro como “o pior trauma coletivo por que passou Israel” perguntamo-nos porque se ocultam 75 anos de traumas colectivos que foram e continuam a ser impostos ao povo palestiniano», afirmam. «Não contem connosco para colaborar no assassinato da memória da tragédia palestiniana».

Os subscritores exprimem a sua solidariedade para com a «luta de libertação da Palestina» e exigem que se abra, de uma vez por todas, «um caminho que vá além deste status quo insuportável feito de opressão e hipocrisia». «Sem descolonização, sem justiça e sem liberdade não existem caminhos para a paz!».

O caminho para a paz passa pelo respeito dos direitos do povo palestiniano e a criação do Estado da Palestina, livre e independente

Depois da manifestação realizada no passado dia 11 de Outubro, convocada pelo Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM), o Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e a CGTP-IN, juntar centenas de pessoas na luta pela «paz no Médio Oriente», as mesmas organizações estão a agendar novos protestos na defesa dos direitos do povo palestiniano.

Até ao momento, estão marcados actos com o lema «Fim à Agressão a Gaza, Paz no Médio Oriente» para o Porto, hoje, às 18h, na Praceta da Palestina, em Lisboa, dia 18 às 18h, no Martim Moniz, e em Évora, dia 19 às 18h, no Largo Camões.

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