Numa altura em que as reivindicações dos profissionais das Forças de Segurança estão no topo da actualidade, os militares insistem na revisão do Sistema Retributivo e na igualdade de tratamento com os “militares” da GNR.
A ANS (Associação Nacional de Sargentos) sublinha em comunicado que não se trata apenas da alteração de um regime remuneratório obsoleto, considerando não ser aceitável «que não se paguem aos militares das Forças Armadas, pelas mesmas missões efectuadas, o que auferem os militares da GNR há mais de 14 anos: Suplemento de Escala e Prevenção e Suplemento de Ronda ou Patrulha». Por outro lado, afirma ser igualmente inaceitável que há mais de quatro décadas esteja por aprovar «o subsídio de risco devido aos militares do Exército que têm a sensível missão de inactivadores de engenhos explosivos» e que os «suplementos por determinado tipo de missões específicas, quer seja por serviço aéreo, por imersão, paraquedismo, mergulho ou outras, e que estão indexados a um qualquer posto e nível remuneratório, continuem por “descongelar” e não sejam alvo da necessária actualização e valorização».
A ANS acusa os responsáveis políticos de falta de respostas e desafia os «responsáveis militares» a exercerem os «mecanismos de pressão que lhes cabem».
Recorde-se que, há muito, os militares reclamam ao Governo a negociação do sistema remuneratório, nomeadamente através da acção das associações profissionais de militares que, na legislatura que agora chega ao fim, entregaram na Assembleia da República uma petição pública com cerca de 7700 assinaturas, e promoveram uma tribuna pública em frente ao Ministério das Finanças em Outubro de 2022.
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