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Reformados e pensionistas saem à rua esta sexta-feira

É uma jornada nacional de luta, com concentrações e desfiles em Lisboa e no Porto, para exigir a necessária reposição do poder de compra das pensões e um travão ao aumento do custo de vida. 

Créditos / MURPI

Decidida numa reunião da Direcção da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos – MURPI, no passado dia 27 de Setembro, a iniciativa encerra as comemorações do Dia do Idoso, celebrado este mês. As reivindicações integram o caderno reivindicativo para 2024, onde o MURPI coloca sete medidas consideradas prioritárias no âmbito da discussão do Orçamento do Estado e da acção do Governo, encabeçadas pela reposição do poder de compra e a valorização das reformas e das pensões.

No concreto, os pensionistas, que já manifestaram recusa em ter de optar entre comprar alimentos ou aviar receitas na farmácia, reclamam um aumento de 7,5%, no mínimo de 70 euros, já a partir de 1 de Janeiro de 2024. No documento intitulado «Só o Portugal de Abril respeitará o Outono da vida», o MURPI salienta que as exigências «assumem carácter de urgência» de modo a responder aos problemas e carências com que a maioria dos mais velhos se confronta no seu dia-a-dia, e para que o direito «a envelhecer com qualidade de vida, segurança alegria e tranquilidade» se concretize.

Associações de reformados, pensionistas e idosos e grupos de cantares estão convidados para as acções da próxima sexta-feira, 27 de Outubro, mas também «todos os que se queiram associar», realça a Confederação. Em Lisboa, o desfile parte às 14h30 do Saldanha em direcção ao jardim do Campo Pequeno. Meia hora mais tarde, no Porto, os manifestantes vão desfilar da Praça da Batalha até à Rua de Santa Catarina. O direito à habitação, com o fim da especulação imobiliária e da espiral de aumentos das taxas de juro dos empréstimos à habitação, a par de um aumento máximo das rendas de 0,43% em 2024, é outra das exigências dos reformados e pensionistas, que lutam por uma rede de equipamentos e serviços de apoio à terceira idade, nomeadamente com a criação de uma rede pública, «construída e gerida pela Segurança Social».

O reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), público, universal e gratuito, e o reforço da mobilidade, para combater o isolamento dos reformados, integram o leque de exigências do MURPI, que defende ainda a fruição cultural e desportiva, através da garantia de apoios financeiros à actividade das associações, e o fortalecimento do movimento associativo.  

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