Vitais na conservação da natureza e «guardiões da biodiversidade e do património natural», é desta forma que o Partido Ecologista Os Verdes caracteriza os vigilantes da natureza, a quem presta solidariedade.
«Mais uma vez manifestamos toda a nossa solidariedade para com as lutas e justas reivindicações dos vigilantes pela valorização salarial, pela valorização e dignificação da carreira de vigilante, pelo reforço do número de vigilantes, pelo reforço dos meios e das condições de trabalho», lê-se num comunicado do PEV, divulgado esta terça-feira.
Os Verdes acrescentam que só com um corpo de vigilante da natureza adequado será possível dar expressão a «uma verdadeira política de conservação da natureza e de protecção do património natural».
Neste dia, em que a nível mundial se enaltece o papel das zonas húmidas na salvaguarda da biodiversidade e dos equilíbrios ambientais, Os Verdes apelam a que urgentemente se ponha um travão às «constantes ameaças» a que estes ecossistemas estão sujeitos.
«A ameaça que as alterações climáticas representam para estes ecossistemas exigem também por aqui uma urgente e consequente implementação de medidas de consequentes de mitigação e adaptação ao nível global e ao nível de cada país», lê-se na nota.
Neste sentido, e considerando que a conservação da natureza em Portugal está «assustadoramente ameaçada», Os Verdes reafirmam a necessidade de repensar projectos, como o aeroporto no Montijo ou culturas intensivas com estufas associadas, nomeadamente no Litoral Alentejano, que «têm destruído de forma irrecuperável inúmeras charcas temporárias».