Na discussão dos diplomas, esta terça-feira, o grupo parlamentar do PCP, autor das iniciativas, reafirmou a necessidade de «corrigir injustiças» e eliminar portagens nas antigas vias sem custos para o utilizador (SCUT), onde em muitos casos os automobilistas não têm alternativa segura, mas também de reverter o negócio das parcerias público-privado (PPP).
Os comunistas criticaram o Governo pelo facto de a redução das portagens estar «muito aquém» dos 50% aprovados, salientando, no entanto, que a prioridade passa por abolir este custo.
Neste sentido, foram ontem votados os projectos que previam a eliminação das portagens em várias vias do Porto e Póvoa do Varzim (A28, A41, A42 e A29), e também na A25 (Aveiro-Vilar Formoso), A23 (Torres Novas-Guarda) e A22, também conhecida por Via do Infante, no Algarve.
Com votos contra do PS, CDS-PP e IL, que apenas se absteve na votação do projecto da A22, as propostas foram todas chumbadas. PS e PAN abstiveram-se, havendo no entanto deputados do PS, e também do PSD, que ora votaram a favor, ora se abstiveram.
Na passada segunda-feira, numa iniciativa que juntou utentes, empresários, sindicalistas, autarcas e políticos, a Plataforma p'la Reposição das SCUT A23 e A25 reiterou a exigência da eliminação das portagens.
Segundo a resolução lida e aprovada por unanimidade na sessão, os participantes consideram «fundamental» que na campanha eleitoral para as legislativas os partidos «assumam com clareza o que pensam, o que vão fazer e como e quando o vão fazer para que a urgente reposição das SCUT no Interior se concretize».
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