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|Agricultura

CNA: Ministério da Agricultura «falha outra vez»

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) denuncia que a tutela voltou a não cumprir com o adiantamento de parte das ajudas da PAC e recusa-se a alargar o prazo das candidaturas à electricidade verde. 

O interior do Alentejo é a região mais afectada pela seca
CréditosNuno Veiga / Agência Lusa

O prazo, que já tinha derrapado de Maio para Junho, acabou por não se concretizar, numa altura em que, alerta a CNA num comunicado divulgado hoje, se somam dificuldades, devido à seca e ao enorme aumento dos custos de produção.

A Confederação diz ser «inaceitável» que o Governo volte a «complicar a vida aos agricultures», acrescentando que, depois de um processo de candidaturas, «complicado e discriminatório», das pequenas e médias explorações que não possuíam registo no Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), estas fiquem mais uma vez à espera do «prometido adiantamento das ajudas (a que já tinham direito) que iria conferir um reforço temporário de liquidez às suas explorações».

Igualmente «inaceitável», lê-se na nota, é a recusa do Ministério da Agricultura em prolongar o período de candidaturas ao apoio aos custos com a chamada electricidade verde. «Depois de ter demorado meio ano a operacionalizar a medida – desrespeitando a Assembleia da República – a medida lá foi despachada, mas, mais uma vez, de forma atribulada e a deixar para trás os pequenos e médios agricultores», denuncia a CNA.

No entanto, «com as duas semanas iniciais de candidaturas a decorrerem com enormes constrangimentos, com critérios de selecção a excluir as pequenas explorações agrícolas familiares e com o sistema a impedir candidaturas no último dia do prazo (30 de Junho), o Ministério da Agricultura recusou prolongar o período de candidaturas», o que leva a Confederação a concluir sobre uma falta de vontade do Governo em concretizar a medida. 

«Faltam praticamente todas as medidas anunciadas para apoiar os agricultores», alerta-se no comunicado, salientando que, «as que inicialmente eram para ajudar a mitigar os efeitos da seca não vieram, sendo depois anunciadas para minimizar os impactos da guerra na Ucrânia, mas também ainda não chegaram aos agricultores».

Quanto ao facto de haver despachos a reconhecer a existência da seca, «a verdade», segundo a CNA, é que os agricultores continuam «desesperadamente à espera», não podendo continuar assim. 

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