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|Agricultura

Estatísticas confirmam décadas de políticas agrícolas desastrosas

A denúncia é da CNA, para quem as «Estatísticas Agrícolas» relativas ao ano de 2021/22, divulgadas pelo INE, confirmam os «efeitos desastrosos de décadas de más políticas agrícolas».

Agricultor em Torrão, Alcácer do Sal 
Agricultor em Torrão, Alcácer do Sal CréditosAntónio Cotrim / Agência Lusa

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) chama a atenção, em comunicado enviado ao AbrilAbril, para os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, que confirmam uma «quebra acentuada no rendimento da actividade agrícola (-11,7%), em termos reais, face ao ano anterior, impulsionada pela diminuição do Valor Acrescentado Bruto (-8,7%) e pelo aumento dos custos de produção (+23,7%)».

«Tudo o que os agricultores precisam para produzir ficou muito mais caro», lamenta a CNA: «as notícias são péssimas para os agricultores, sobretudo os pequenos e médios que têm sentido de forma brutal os aumentos dos custos de produção, sem reflexos compensatórios no preço a que vendem a sua produção».

A CNA alerta para os níveis, cada vez maiores, de dependência de Portugal do exterior para alimentar a população, nomeadamente em cereais (80%), para além do «défice da balança comercial dos produtos agrícolas e agro-alimentares se ter agravado em 1.374,5 milhões de euros e atingido o valor mais elevado deste século, -5 222,8 milhões de euros».

Trata-se, segundo a CNA, de uma situação grave do sector, que tem «condenado milhares de agricultores, sobretudo a agricultura familiar, ao empobrecimento e ao desaparecimento», cuja génese assenta «em décadas de más políticas agrícolas».

A CNA, ao mesmo tempo que denuncia a situação de pobreza daqueles que produzem a comida da população, renova a urgência de se inverter a política de «apoio às grandes empresas do agro-negócio que produzem para exportar e de colocar no mercado externo a salvação para as carências do país».

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