A denúncia é do Porta a Porta – Casa para Todos, Movimento pelo Direito à Habitação, para quem é fundamental «criar as condições de vida que permitam a quem vive do seu trabalho garantir condições para manter e sustentar a sua Casa».
Este Movimento considera ser «tempo de colocar os interesses de quem vive e trabalha em Portugal à frente dos lucros dos bancos», baixando as taxas de juro para estabilizar a economia e garantir o direito à habitação.
O Porta a Porta – Casa para Todos, para além da diminuição das taxas de juro, exige a estabilização dos contratos de arrendamento, a garantia da renovação dos actuais contratos de arrendamento, rendas com valores regulados e o fim dos despejos sem alternativa de habitação digna.
O Movimento, que esteve esta quinta-feira junto à delegação do Banco de Portugal no Porto, reivindica ainda o combate à informalidade do arrendamento, mais habitação pública e alojamento público estudantil.
Este é o sétimo agravamento consecutivo dos juros, por parte do Banco Central Europeu (BCE), num aumento acumulado de 375 pontos base desde Julho do ano passado. Ao mesmo tempo que asfixiam o orçamento das famílias, estas subidas das taxas de juro engordam as receitas da banca. No ano passado, a margem financeira dos bancos atingiu 7,513 mil milhões de euros, o valor anual mais alto desde 2011.
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