O permanente aumento dos preços dos combustíveis, assim como dos preços praticados no gás e electricidade (com novos aumentos prometidos para o próximo mês), «estão a conduzir ao agravamento das condições de vida da população» sobretudo para aqueles que têm baixos salários e pensões, denuncia, em comunicado, a CCULA.
Têm de ser encontradas, urgentemente, soluções concretas para o decréscimo dos preços da electricidade e dos combustíveis, porque «as consequências já se fazem sentir de imediato, no dia a dia dos Utentes, através do agravamento do custo de vida».
Para além da recuperação da Galp Energia e da EDP para o sector empresarial do Estado, a coordenado das comissões de utentes defende a urgência em «acabar com a especulação dos preços praticados» e retomar a produção na Refinaria de Matosinhos e das centrais termoeléctricas.
No entender da CCULA, só com o «fim da liberalização do preço dos combustíveis, do adicional do ISP e da dupla tributação», a «redução do IVA para 6% no gás natural e de botija e na electricidade» e a instituição de um regime de preços máximos, alargado à tarifa regulada na electricidade, podemos fazer frente ao valores especulatórios cobrados aos utentes.
Da Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano, fazem parte a Comissão de Utentes do IC1 e as Comissões de Utentes dos Serviços Públicos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém, Sines e Odemira.
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