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Utentes do Litoral Alentejano solidarizam-se com os trabalhadores em greve

As comissões de utentes do Litoral Alentejano estão «totalmente solidárias com a greve geral e os trabalhadores aderentes», porque os serviços públicos «precisam de ser defendidos e melhorados». 

A greve nacional da Função Pública encerrou unidades de Saúde, Escolas, serviços das áreas da Segurança Social, da Justiça ou da Cultura
Créditos / AbrilAbril

Num território com 25 mil utentes sem médico de família, extensões de saúde que só funcionam uma vez por mês e há carência de trabalhadores nos serviços de Finanças, Registo Civil e Registo Predial, as comissões de utentes apelam a que todos os trabalhadores adiram à greve geral, esta quinta-feira. Aos utentes dos diversos serviços públicos, as estruturas representativas apelam que «tenham a devida compreensão» no caso de encerramentos, «porque é pela melhoria no funcionamento dos mesmos», lê-se num comunicado da Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano. 

A par da resolução dos problemas vividos no plano local, onde «grande parte» dos bebés nascem em ambulâncias, faltam cerca de 100 enfermeiros na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano e mais de 20% das consultas e cirurgias no Hospital em Santiago do Cacém «ultrapassa em muito os tempos máximos de resposta garantidos», os utentes do Litoral Alentejano, apelam ao fim do pacote laboral, entre outras reivindicações. 

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