Mensagem de erro

User warning: The following module is missing from the file system: standard. For information about how to fix this, see the documentation page. in _drupal_trigger_error_with_delayed_logging() (line 1143 of /home/abrilabril/public_html/includes/bootstrap.inc).

|combustíveis

«Portugal está privado de importantes instrumentos de intervenção económica»

O PCP anunciou que vai apresentar iniciativas para travar a subida do preço dos combustíveis e lembrou que a origem do problema remonta à privatização da Galp e à liberalização do sector.

Preços praticados num posto de combustível da cidade de Elvas. 4 de Junho de 2018.
Preços praticados num posto de combustível da cidade de Elvas. 4 de Junho de 2018.CréditosNuno Veiga / Agência LUSA

Os comunistas vão exigir ao Governo que cumpra o compromisso de reduzir o adicional ao imposto sobre produtos petrolíferos (ISP), acompanhando a cotação internacional do petróleo, como ficou estabelecido em 2016, e que acabe com a situação de dupla tributação, já que estes produtos são os únicos em que o IVA incide também sobre os outros impostos. O anúncio foi feito esta tarde pelo dirigente do PCP Vasco Cardoso, numa conferência de imprensa na sede do partido.

O ministro da Economia e o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais vão ser chamados com urgência pela bancada comunista ao Parlamento, assim como a Autoridade da Concorrência, que emitiu um conjunto de recomendações na passada semana.

O PCP pretende ainda ver reduzida a percentagem de incorporação de biocombustíveis – «um instrumento que é contraditório no plano ambiental e económico» – e que sejam aprofundados os apoios ao gasóleo agrícola e à gasolina das pescas, incluídos no último Orçamento do Estado por proposta dos comunistas.

No entanto, Vasco Cardoso sublinhou que a subida do preço dos combustíveis não resulta apenas da carga fiscal, mas particularmente da privatização da Galp e do fim do sistema de preços máximos regulados. O dirigente comunista afirmou que, mesmo que fossem resolvidos todos os problemas relacionados com os impostos, o País continuaria a não ter instrumentos para fazer face à subida dos preços dos combustíveis, impostos por empresas com lucros avultados.

Só a Galp, a antiga petrolífera pública, registou mais de 600 milhões de euros no ano passado, dos quais 423 milhões serão distribuídos aos seus accionistas, lembrou Vasco Cardoso.

Tópico

Contribui para uma boa ideia

Desde há vários anos, o AbrilAbril assume diariamente o seu compromisso com a verdade, a justiça social, a solidariedade e a paz.

O teu contributo vem reforçar o nosso projecto e consolidar a nossa presença.

Contribui aqui