As razões do protesto são muitas e somam-se às de outros pontos do Litoral Alentejano, cujo hospital de referência, em Santiago do Cacém, vive com falta de médicos e longas listas de espera para a realização de exames, cirurgias e consultas. Para uma cirurgia de Otorrinilaringologia, por exemplo, os utentes aguardam cerca de 500 dias. Na especialidade de Cardiologia, há apenas um médico para 100 mil utentes.
Também a freguesia de São Martinho, no concelho de Alcácer do Sal, «está a atravessar um mau momento», alerta a comissão de utentes, que tem protesto agendado para sexta-feira, em Casebres. «Os utentes desta freguesia têm apenas consultas médicas um dia por semana e apenas numa parte do dia», realça numa nota enviada ao AbrilAbril, sublinhando que a situação agrava-se quando «o médico está doente ou está de férias» e não há ninguém que o substitua.
Em toda a região há cerca de 20 mil utentes sem médico de família.
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