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Semana de luta no Litoral Alentejano termina com concentração esta sexta-feira

A semana de luta em curso, promovida pela Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano, termina com uma concentração, na tarde de 16 de Dezembro, junto ao hospital, em Santiago do Cacém. 

O protesto foi convocado pela Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano, pelo Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (CGTP-IN) e pela União Local de Sindicatos de Alcácer do Sal, Grândola, Santiago do Cacém e Sines
Créditos / Coordenadora das Comissões de Utentes do Litoral Alentejano

A acção de luta, onde serão distribuídos documentos à população, visa  alertar a população para as várias dificuldades que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) enfrenta nesta região e exigir respostas do Governo para os problemas há muito denunciados. 

«O SNS teve uma importância decisiva para a melhoria dos indicadores de saúde, mas hoje encontra-se delapidado, fruto das opções políticas erradas de sucessivos Governos (PS, PSD e CDS), que ao longo destes anos se revelaram destrutivas para o SNS», refere a Coordenadora num comunicado enviado ao AbrilAbril

Segundo os utentes, o serviço público atingiu «um limiar crítico» na região do Litoral Alentejano, onde 15% da população, aproximadamente, não tem médico de família. O caso «mais grave», dizem, verifica-se na freguesia de São Teotónio, em Odemira, onde cerca de 9000 utentes (35%) estão sem médico de família. No âmbito da semana de luta, a Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Odemira colocou a circular um abaixo-assinado contra a degradação de infra-estruturas, a falta de profissionais de saúde e, entre outras denúncias, o elevado tempo de espera de crianças e idosos no Serviço de Urgência Básica do Centro de Saúde de Odemira. 

Também na Extensão de Saúde do Canal Caveira (Grândola), refere o comunicado, «é inadmissível que utentes só tenham direito a cuidados médicos uma vez por mês». A falta de profissionais de saúde gera situações de longos períodos de espera, designadamente na consulta de oftalmologia do Hospital do Litoral Alentejano, e leva também ao encerramento de serviços e cancelamento de cirurgias. 

Além da carência de pessoal, as comissões de utentes denunciam a existência de várias unidade de saúde a precisar de reparação, designadamente os centros de saúde de Alcácer do Sal e de Santiago do Cacém, e as extensões de Vila Nova de Santo André (Santiago do Cacém), Sabóia (Odemira) e Vila Nova de Milfontes (Odemira).

A Coordenadora das Comissões de Utentes exige «respostas e soluções» para os problemas denunciados, designadamente a «contratação e fixação de mais profissionais na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano e a valorização dos seus direitos e rendimentos», salientando que a população «não pode continuar sem a salvaguarda de um direito constitucional básico e fundamental como é a saúde».

A concentração da próxima sexta-feira, junto ao Hospital do Litoral Alentejano, tem início marcado para as 16h. 

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