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População de Canas de Senhorim denuncia descargas ilegais na Ribeira da Pantanha 

O curso de água, afluente do Rio Mondego, voltou a estar coberto por um manto de espuma branca que terá origem em descargas ilegais por parte da empresa têxtil Borgstena.

Aspecto da Ribeira da Pantanha aquando da denúncia
Aspecto da Ribeira da Pantanha aquando da denúnciaCréditos

Na última semana, a população de Canas de Senhorim «detectou e denunciou à CDU (PCP-PEV) o atentado ambiental que continua a verificar-se na Ribeira da Pantanha, que desagua no Mondego, junto às Caldas da Felgueira», alerta a coligação num comunicado à imprensa.

Segundo a nota, este curso de água encontrava-se «mais uma vez» com um manto de espuma branca a cobrir «toda a superfície da água», ocorrência «igual às muitas situações sucessivamente denunciadas pela CDU nos últimos anos, que estão sobretudo correlacionadas com as descargas de efluentes industriais pela empresa Borgstena».

Não sendo uma situação nova, num tempo em que as atenções estão centradas na pandemia de Covid-19, e os cidadãos confinados às suas habitações, a CDU admite que se torna «mais difícil detectar as ocorrências e os atentados ambientais, em particular sobre os recursos hídricos».

Em 2015, consequência do agravamento das descargas na Ribeira da Pantanha, a autarquia e a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) encontraram uma solução transitória, até à conclusão da Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) Nelas III, para minimizar os impactos das descargas de águas residuais resultantes da laboração desta unidade fabril, com a emissão de uma licença provisória, mediante a aplicação de um conjunto de medidas por parte da empresa, nomeadamente a construção de uma ETAR para o pré-tratamento dos efluentes produzidos e a adição de anti-espuma.

Porém, e «pelo que se tem constatado», adianta-se na nota, estas medidas provisórias «ou não foram executadas ou não estão a surtir efeito», sendo que a «solução para esta e outras descargas de efluentes industriais e domésticos passa, indubitavelmente pela ETAR de Nelas III». 

A conclusão da empreitada esteve prevista para o final de 2018 mas, critica a CDU, findo o primeiro trimestre de 2020, «continua por construir e sem uma data credível para a conclusão das obras».

A coligação apela à Câmara Municipal de Nelas que conclua esta ETAR e os respectivos interceptores, a fim de evitar a poluição dos cursos de água, «salvaguardando o ambiente e a própria saúde pública».

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