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A moção, apresentada pela CDU e aprovada na passada semana, chamava a atenção para os «elevados prejuízos acumulados que obrigaram à transferência de subvenções de alguns milhões de euros por parte dos seis municípios» que integram a empresa intermunicipal e para a necessidade de «profundas alterações ao seu Estudo de Viabilidade Económica e Financeira». Mas também para a exigência da «aprovação de um novo tarifário dos seus serviços», cujos aumentos já «ultrapassam os 20%».

A CDU denunciava o facto de a Tejo Ambiente ter recusado dar a informação, a que está obrigada, «sobre Receitas e Despesas contabilizadas a 31 de Março de 2022 e desvios verificados relativamente ao previsto no seu orçamento aprovado para o ano 2022».

Entretanto, deve ser dado conhecimento da referida moção às assembleias municipais dos outros cinco municípios que integram a empresa Tejo Ambiente e à Assembleia Intermunicipal da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo.

A Assembleia Municipal de Tomar já tinha aprovado as propostas do PSD (em 2021) e da CDU (em 2022) para a realização de auditorias externas à gestão da empresa Tejo Ambiente, que continuam por concretizar.

Na reunião da Assembleia Municipal de Tomar realizada em Julho, a CDU tinha proposto a saída do concelho de Tomar da empresa Tejo Ambiente.