|Litoral Alentejano

«Muito longe» de Beja e de Setúbal, utentes exigem maternidade em Santiago do Cacém

A construção da maternidade no Hospital do Litoral Alentejano foi um dos temas abordados num debate, em Santiago do Cacém, sobre a defesa do Serviço Nacional de Saúde. 

Créditos / DR

O crescimento de partos a bordo de ambulâncias decorre do fecho de maternidades. A ideia foi discutida este domingo, num debate promovido pela Comissão de Utentes dos Serviços Públicos do Concelho de Santiago do Cacém (CUSPCSC), em conjunto com o Movimento Democrático de Mulheres (MDM), que teve André Gomes, presidente do Sindicato dos Médicos da Zona Sul (FNAM), como orador principal.

As mais de quatro dezenas de utentes presentes na iniciativa estão contra o encerramento das maternidades no Hospital São Bernardo, em Setúbal, e também no Hospital Nossa Senhora do Rosário, no Barreiro, e ainda contra a criação da Maternidade Regional no Hospital Garcia de Horta, em Almada. 

«Caso isto viesse a concretizar-se, afirma a CUSPCSC em comunicado, seria «um grande flagelo» para as grávidas no Litoral Alentejano. Isto porque, acrescenta, «uma vez que a Maternidade em Almada esteja encerrada, as parturientes terão obrigatoriamente de deslocar-se para a Maternidade do Hospital em Cascais».

Entretanto, os utentes consideram «inadmissível» os partos nas bermas das estradas e alertam para a necessidade de se construir uma maternidade no Hospital do Litoral Alentejano. «Uma vez que estamos muito longe de Beja e também de Setúbal, é urgente o Ministério da Saúde/Governo construírem de uma vez por todas a Maternidade no Hospital do Litoral Alentejano», lê-se na nota.

Durante o encontro houve oportunidade para falar de outros problemas sentidos neste território, como a falta de enfermeiros e de médicos de família.

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