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|Ambiente

PEV atribui bandeira negra a assoreamento no Parque Natural de Montesinho

Há mais de dez anos que o assoreamento nos cursos de água a jusante das minas de Portelo (Bragança) afecta gravemente as ribeiras e os ecossistemas nas aldeias de Aveleda e Portelo, denunciam os ecologistas.

Créditos / PEV

«Toneladas de areia arrastadas numa extensão de 14 quilómetros e a deposição de sedimentos provocados pelo colapso das escombreiras da mina, num período de forte pluviosidade em 2009, causaram inundações, perda de biodiversidade, contaminação das águas, afetação das culturas agrícolas e o assoreamento do rio Pepim, afluente do rio Sabor», revela o PEV, através de comunicado, depois de uma visita recente ao local.

Os ecologistas alertam para uma situação «grave» e com «preocupantes» impactos ambientais, sociais e económicos sobre a região que, em simultâneo, contraria a aposta crescente no ecoturismo e em investimentos na valorização ambiental do território. E apontam baterias ao Governo, a quem questionaram em 2020, através do Ministério do Ambiente.

«Continua a ser incompreensível o sucessivo adiamento por parte do Governo de uma solução que ponha fim à contínua degradação ambiental que tem lugar no coração do Parque Natural de Montesinho», lê-se na nota. 

As minas de Portelo, integradas na área mineira de Montesinho, foram alvo de intervenção pela Empresa de Desenvolvimento Mineiro (EDM), numa primeira fase, com vista à remediação ambiental, inventariação e protecção de acessos, poços e galerias.

De acordo com a informação disponibilizada na página da EDM, esta intervenção incluiu a suavização de escarpas e a modelação de taludes. No entanto, lembra o PEV, «ficou por realizar uma segunda fase do projecto com vista à recuperação paisagística da escombreira de finos, a desobstrução do leito principal da Ribeira do Vale de Ossa, afluente do rio Pepim, assim como a descontaminação dos solos».

Os ecologistas criticam o protelamento do plano de intervenção por parte de sucessivos governos, até porque a situação agrava-se em épocas de forte pluviosidade, com deslizamentos das escombreiras e potencial risco de contaminação dos cursos de água. 

«A falta de intervenção urgente por parte dos organismos responsáveis pelo ambiente e pelo sector da geologia, que teimam em ignorar que é urgente recuperar o rio Pepim, em Aveleda, contribuir para a recuperação paisagística das margens e da galeria ripícola e proporcionar a fruição daquele espaço por residentes e visitantes» constitui a razão da atribuição da bandeira negra pel'Os Verdes.

Através da campanha SOS Natureza, o PEV pretende chamar a atenção para os graves problemas ambientais e continuar a dar voz às preocupações das populações.

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