A pretensão é do PCP/Santarém, para quem «as promessas de ser isto e aquilo se foram sucedendo ao longo dos anos, para calar as críticas que se faziam ouvir pela vergonha» de ter um conjunto de habitações a degradar-se há quase vinte anos, com a crise habitacional com que o País se confronta.
Em comunicado, os comunistas, por um lado, acusam as sucessivas maiorias do PSD, na Câmara e na Assembleia Municipal, de nada fazerem para aproveitar aquele bloco de quatro prédios para habitação social, nomeadamente «para resolver os graves problemas com que estão confrontadas inúmeras famílias, com insuficientes rendimentos». Por outro, pretendem travar a intenção da Câmara Municipal de Santarém de alienar este património, exigindo que o município «encontre os mecanismos financeiros para a recuperação dos 32 apartamentos que devem ser destinados a habitação social».
Por fim, alertam para a necessidade de «enfrentar os interesses instalados, desenvolver uma política de habitação em que o Estado se assuma como grande promotor de Habitação, intervindo de forma a garantir esse direito e contrariar a lógica nefasta do designado mercado».
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