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Bonecos de Estremoz reconhecidos pela UNESCO

A UNESCO classificou hoje como Património Cultural Imaterial da Humanidade a produção dos «Bonecos de Estremoz», em barro, uma arte popular com mais de três séculos.

Figuras dos bonecos de Estremoz, feitas pelo artesão Afonso Ginja
Figuras dos bonecos de Estremoz, feitas pelo artesão Afonso GinjaCréditosNuno Veiga / Agência Lusa

A classificação da «Produção de Figurado em Barro de Estremoz», vulgarmente conhecida como «Bonecos de Estremoz», foi decidida na 12.ª Reunião do Comité Intergovernamental da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) para Salvaguarda do Património Cultural Imaterial, que decorre na Ilha Jeju, na Coreia do Sul, até sábado.

A decisão, que ocorreu pela 1h05 (hora de Lisboa), foi bastante celebrada pela comitiva portuguesa que durante os festejos exibiu exemplares de «Bonecos de Estremoz».

Na área de Património Cultural e Imaterial da Humanidade estavam a concorrer inicialmente 49 candidaturas, das quais 35 foram aprovadas, tendo no final recolhido parecer negativo 11.

Os «Bonecos de Estremoz» pertencem a uma arte de carácter popular, com mais de 300 anos de história, tendo sido o primeiro figurado do mundo a merecer a distinção de Património Cultural Imaterial da Humanidade.

Com mais de uma centena de figuras diferentes inventariadas, a arte, a que se dedicam vários artesãos do concelho, consiste na modelação de figuras em barro cozido, policromado e efectuadas manualmente, sempre relacionadas com o quotidiano das gentes alentejanas, na sua vivência rural e urbana.

As primeiras referências ao figurado de Estremoz são de princípios do séc. XVIII, havendo registos da existência, em 1770, das «boniqueiras», mulheres que faziam curiosidades e figuras de barro e que tinham um trabalho não reconhecido enquanto ofício.

Em Estremoz, trabalham actualmente nesta arte emblemática Afonso e Matilde Ginja, Célia Freitas, Duarte Catela, Fátima Estróia, Irmãs Flores, Isabel Pires, Jorge da Conceição, Miguel Gomes e Ricardo Fonseca.


Com Agência Lusa

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