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|Câmara Municipal de Setúbal

Brecha da Arrábida é património mundial da UNESCO

Numa sessão a 28 de Julho, o presidente da autarquia setubalense recebeu a distinção da UNESCO, pela «importância histórica» da Brecha da Arrábida, uma rocha clástica de origem sedimentar exclusiva à serra.

Rocha da Brecha da Arrábida em uso no claustro do Convento de Jesus, Monumento Nacional, em Setúbal. 
Rocha da Brecha da Arrábida em uso no claustro do Convento de Jesus, Monumento Nacional, em Setúbal. Créditos / Câmara Municipal de Setúbal

É a terceira vez que a distinção de Pedra Património Mundial da UNESCO é atribuída em Portugal. Ao Mármore de Estremoz e o Calcário Lioz (da zona de Sintra), junta-se a Brecha da Arrábida, que integra agora o restrito leque de 32 rochas classificadas a nível mundial pela Subcomissão do Património Geológico da União Internacional de Ciências Geológicas, entidade parceira da UNESCO na área da geociência.

«Se falo de satisfação, é mesmo esse o sentimento que nos ocorre quando sabemos que esta parte da nossa serra é vista como património mundial, uma distinção que, naturalmente, muito honra quem sempre se habituou a olhar para a Arrábida como algo de único e extraordinário», confessou André Martins, presidente da Câmara Municipal de Setúbal (CML).

Numa sessão realizada a 28 de Julho, nos claustros do Convento de Jesus, André Martins destacou os esforços dos municípios da região de Setúbal (destacando Setúbal, Sesimbra e Palmela, com territórios no Parque Natural da Arrábida), que «tudo têm feito para valorizar e proteger este património mundial».

Para além do executivo municipal, o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade NOVA de Lisboa (FCT-UNL) estiveram, desde o primeiro momento, envolvidos no processo de candidatura. A candidatura da Arrábida a Reserva da Biosfera, junto da UNESCO, apresentada pela Associação de Municípios da Região de Setúbal em parceria com o ICNF, ainda está a decorrer.

A Brecha da Arrábida foi explorada como rocha estrutural entre a período de ocupação romana e o século XV, quando passou a ser utilizada como rocha ornamental associada ao estilo Manuelino, no exterior de monumentos e, a partir do século XVII, no Barroco, sobretudo em aplicações interiores.

Para além do já referido Convento de Jesus, também a Fortaleza de São Filipe (monumentos nacionais) e a Casa do Corpo Santo, no concelho de Setúbal, utilizam a rocha da Brecha da Arrábida. A brecha é formada por fragmentos grandes e angulosos de diversas cores (brancos, amarelos, vermelhos, cinzentos, negros), unidos por um massa de cimentação composta de material mais fino, de matriz argilosa vermelha, com cerca de 160 milhões de anos.

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