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|Nicarágua

Venezuela condena «nova agressão» dos EUA contra a Nicarágua

O governo venezuelano condenou a promulgação, pela administração Biden, de uma nova lei que permite impor mais medidas coercivas à Nicarágua, na sequência das eleições realizadas dia 7.

Apoiantes da FSLN festejam o triunfo eleitoral 
Apoiantes da FSLN festejam o triunfo eleitoral Créditos / Prensa Latina

Num comunicado emitido esta quinta-feira, o Ministério venezuelano dos Negócios Estrangeiros qualificou a Lei de Fortalecimento da Adesão da Nicarágua às Condições para a Reforma Eleitoral de 2021, promulgada pela Casa Branca no dia 10, como «uma nova agressão à dignidade do povo e do governo» do país centro-americano.

«Este novo episódio de prepotência imperial estabelece o quadro legal dentro dos Estados Unidos para que o presidente Biden materialize novas medidas coercivas contra a Nicarágua», lê-se no documento.

Acrescenta que o recrudescimento da política de sanções «atentará contra a boa gestão» do presidente Daniel Ortega e da vice-presidente Rosario Murillo, que foram reeleitos nas eleições gerais de domingo passado.

Para o executivo bolivariano, a lei promulgada por Washington constitui «um instrumento terrorista que ameaça a paz e o bem-estar do povo nicaraguense», e que «indubitavelmente fere o respeito pelo direito internacional».

O governo venezuelano instou a comunidade internacional, em particular os países latino-americanos, a distanciar-se de práticas que se afastam da defesa dos princípios de soberania, independência e autodeterminação dos povos.

ALBA-TCP repudia lei norte-americana contra a Nicarágua

Também num comunicado emitido ontem, a Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) rejeitou a lei promulgada no dia anterior pelo presidente norte-americano e que visa aumentar a pressão e a ingerência sobre a Nicarágua.

O bloco regional, que reafirmou o seu repúdio a qualquer medida coerciva que viole o direito internacional contra estados soberanos, reiterou o apelo feito pela Assembleia Geral das Nações Unidas com vista ao fim da adopção de sanções unilaterais e com efeitos extraterritoriais, informa a Prensa Latina.

A ALBA-TCP sublinhou ainda que soberania da Nicarágua reside no seu povo, que manifestou nas eleições recentes a sua vocação democrática, bem como o reconhecimento pelos avanços económicos, sociais e políticos alcançados na com o governo sandinista.

Na passada quarta-feira, o Conselho Supremo Eleitoral do país centro-americano reafirmou o triunfo da Frente Sandinista de Libertação Nacional, com 75,87% dos votos, num processo que contou com a participação de 65,26% dos eleitores inscritos nos cadernos eleitorais.

Ao abordar a hostilidade ocidental para com a Nicarágua, a porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, disse esta quarta-feira que o país se tornou, nos últimos anos, alvo de ingerência aberta e cínica nos seus assuntos internos, de pressões e sanções ilegítimas, refere a TeleSur.

«O objectivo foi declarado, ninguém o escondeu, criar novos problemas ao governo sandinista, que segue um rumo independente, liderado pelo presidente Daniel Ortega», afirmou Zakharova.

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