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|República Dominicana

Solidariedade firme com Cuba na República Dominicana

Realizou-se este fim-de-semana, em Santo Domingo, o 33.º Encontro Nacional de Solidariedade com Cuba, com os delegados a vincarem a oposição ao bloqueio imposto pelos EUA e o apoio à Palestina.

O 33.º Encontro Nacional de Solidariedade com Cuba realizou-se na Universidade Autónoma de Santo Domingo 
O 33.º Encontro Nacional de Solidariedade com Cuba realizou-se na Universidade Autónoma de Santo Domingo Créditos / Prensa Latina

O evento, convocado pela Campanha Dominicana de Solidariedade com Cuba, decorreu no Pavilhão de Humanidades da Universidade Autónoma de Santo Domingo (UASD), contando com a participação do presidente do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (ICAP), Fernando González, e de delegados de Porto Rico, Venezuela, Nicarágua, Barbados, Estados Unidos, Cuba e o país anfitrião.

Ao intervir sobre temas da actualidade na Ilha, o Herói da República Fernando González referiu-se ao «esforço desapiedado dos Estados Unidos para provocar a asfixia da economia cubana», com o recrudescimento do bloqueio antes, durante e após a pandemia de Covid-19, quando a maior ilha das Antilhas ficou sem a sua principal fonte de rendimentos, o turismo.

González, indica a Prensa Latina, referiu-se também à inclusão de Cuba na lista unilateral, criada pelos EUA, de países patrocinadores do terrorismo, tendo explicado que qualquer acesso da Ilha ao sistema financeiro internacional está bloqueado.

Disse ainda que, se não cabe ao presidente dos Estados Unidos eliminar o bloqueio – uma vez que essa decisão está nas mãos do Congresso –, ele já tem o poder de retirar Cuba da lista de alegados países patrocinadores do terrorismo.

Defendeu que, na batalha contra o bloqueio, uma prioridade é o esforço colectivo da solidariedade internacional para criar consciência e riscar Cuba dessa lista, o que, não sendo a solução, seria «um alívio» no imediato.

Solidariedade com Cuba e outros povos da região e do mundo

No encontro, Milagros Rivera, do Comité de Solidariedade de Porto Rico, defendeu que cabe à solidariedade fazer todo o possível para tornar ineficaz a política hostil de Washington.

Neste sentido, considerou vital incluir os mais jovens na luta e falou da perseguição a que são submetidos pelo FBI pelo simples facto de viajarem a Cuba, indica a fonte.

Por seu lado, David Denys, delegado de Barbados da Rede Caribenha de Solidariedade com Cuba, enalteceu as relações entre os dois povos e agradeceu a colaboração dos médicos cubanos na região.

Expressou ainda o apoio da Rede à Venezuela, Nicarágua, Bolívia e ao povo do Haiti, e condenou os assassinatos de crianças e civis palestinianos cometidos por Israel.

No domingo, prosseguiram as intervenções dos delegados e teve lugar a sessão plenária, com os membros da Campanha Dominicana de Solidariedade com Cuba a reverem as actividades realizadas este ano e a aprovarem o programa de trabalho para 2024.

O embaixador de Cuba na República Dominicana, Ángel Arzuaga, participou no encontro, tendo denunciado «os planos violentos contra a Ilha, promovidos a partir de território norte-americano e divulgados na véspera na TV nacional».

No evento, os participantes também enalteceram a figura de Fidel Castro, declararam apoio à luta de Porto Rico pela sua independência e contra a ocupação do seu território pelos Estados Unidos, defenderam o direito do Haiti à soberania, opondo-se a intervenções militares, e ergueram a voz em defesa do povo palestiniano.

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