A iniciativa integra-se no programa da visita que uma delegação da União de Juventude da Frente Polisário (UJSARIO) está a realizar a Portugal, a convite do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC).
Com início previsto para as 16h30, a sessão pública de solidariedade do próximo dia 9 tem o apoio da Unicepe – Cooperativa Livreira de Estudantes do Porto e do Sindicato dos Professores do Norte (SPN/CGTP-IN), e é organizada pelo CPPC, organismo português que, de forma sistemática, tem expressado o seu apoio à Frente Polisário – como legítima representante do povo saarauí – e exigido o fim da ocupação ilegal do Saara Ocidental pelo Reino de Marrocos.
Por ocasião do 46.º aniversário da fundação da Frente Polisário, que se assinalou em Maio último, o CPPC lembrou, numa nota, o seu «papel determinante na luta contra o colonialismo e pelo reconhecimento do direito inalienável do povo saarauí a uma pátria livre e soberana, nos territórios do Saara Ocidental, em que se inscreve a proclamação da República Árabe Saarauí Democrática (RASD), em 1976».
Pelo fim da «ilegal ocupação» e da «brutal repressão»
Reafirmando a «condenação da ilegal ocupação dos territórios do Saara Ocidental por parte do Reino de Marrocos» e da «brutal política de repressão» que Marrocos leva a cabo contra «o povo saarauí e dos seus direitos nacionais, com a vergonhosa conivência dos EUA e da União Europeia», o organismo português sublinha que, se respeitadas e aplicadas, as inúmeras resoluções pertinentes aprovadas nas instâncias da Organização das Nações Unidas seriam «a desejada solução para o conflito no Saara Ocidental».
Num contexto em que a «concretização das legítimas e justas aspirações» do povo saarauí e da Frente Polisário continuam por concretizar, o CPPC reafirma a sua posição coerente de «contínua solidariedade» e exige que o Reino de Marrocos ponha fim à «ilegal ocupação dos territórios do Saara Ocidental», «o respeito pelos direitos do povo saarauí à autodeterminação e independência», o fim da repressão sobre o povo saarauí e a «libertação dos presos políticos saarauís detidos nas cadeias marroquinas».
O CPPC exige ainda, às autoridades portuguesas, que reconheçam a RASD e adoptem uma política que, «de acordo com o artigo 7.º da Constituição da República Portuguesa, promova a concretização dos inalienáveis direitos do povo saarauí».
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