O encontro, que este ano tem lugar na capital venezuelana, prolonga-se até ao próximo domingo e conta com a participação de mais de 450 representantes de movimentos sociais e partidos políticos de esquerda da América Latina, América do Norte, Ásia, África e Europa, disse Tania Díaz, membro da Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela numa entrevista concedida à VTV.
Também em declarações à VTV, Adán Chávez, vice-presidente para os Assuntos Internacionais do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) e embaixador da Venezuela em Cuba, destacou a importância da realização do fórum, este ano, em Caracas, tendo em conta que o país caribenho é alvo de agressões reiteradas e «a resposta às manobras de domínio hegemónico» será um dos elementos em debate nesta «tribuna de defesa da autodeterminação e da paz».
Por seu lado, o membro do Secretariado do Comité Central do Partido Comunista de Cuba, Víctor Gaute, em declarações à Prensa Latina à chegada ao país sul-americano, afirmou que, nas sessões do fórum, a Ilha irá respaldar a causa venezuelana face às agressões sistemáticas dos Estados Unidos, bem como a exigência do fim da ingerência de Washington nos assuntos internos da Venezuela.
Gaute, que lidera a delegação da maior ilha das Antilhas, destacou que o encontro será dedicado ao 236.º aniversário do nascimento de Simón Bolívar, aos 66 anos dos assaltos em Cuba aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, bem como 65.º aniversário do líder da Revolução Bolivariana, Hugo Chávez.
Para Gaute, o êxito dos quatro dias do Fórum de São Paulo está assegurado, graças ao trabalho realizado pelos partidos venezuelanos que integram o Grande Pólo Patriótico, que mostrarão ao mundo a experiência acumulada pelo povo durante os 20 anos da Revolução.
Após o encerramento desta 25.ª edição do Fórum, «a esquerda sairá reforçada, como aconteceu na década de 1990, quando o líder brasileiro Luis Inácio Lula da Silva e o comandante Fidel Castro criaram esta iniciativa», destacou.
«Este XXV Fórum de São Paulo servirá também para concretizar a unidade latino-americana e caribenha», disse ainda o dirigente político cubano à Prensa Latina.
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