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Questionado o privilégio das armas sobre a vida nos EUA

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Cuba afirmou, esta quarta-feira, que os números relativos a actos violentos nos EUA mostram que o direito ao porte de armas está acima da vida.

Mapa das mortes por violência armada nos EUA entre 1 de Janeiro e 26 de Outubro de 2022 
Mapa das mortes por violência armada nos EUA entre 1 de Janeiro e 26 de Outubro de 2022 Créditos / gunviolencearchive.org

Temo como base os dados divulgados pelo portal Gun Violence Archive, Bruno Rodríguez referiu, na sua conta de Twitter, que este ano tiveram lugar 559 tiroteios massivos nos Estados Unidos da América, enquanto as mortes resultantes da violência armada ascendem a 16 653.

Das pessoas mortas, 266 são crianças (até aos 11 anos) e 1107 são adolescentes (até aos 17 anos), números que classificou como «alarmantes» e que, em seu entender, reflectem o facto de «nos Estados Unidos se privilegiar o direito ao porte de armas acima do direito à vida».

O caso mais recente de tiroteio massivo registado em território norte-americano ocorreu no passado dia 24, com um homem armado a abrir fogo numa escola secundária na cidade de Saint Louis, no estado de Missouri. Duas pessoas faleceram e várias ficaram feridas, segundo noticiou a NBC News.

O atacante, de 19 anos de idade, faleceu na sequência de uma troca de disparos com as forças de segurança, revelou a Polícia.

De acordo com um inquérito publicado em 2021 pela Morning Consult, mais de 75% dos eleitores norte-americanos consideram os crimes violentos como um «problema social».

Já uma sondagem realizada este Verão pela National Public Radio (NPR) mostra que mais de um quarto dos norte-americanos afirmam viver com medo de ser atacados no seu próprio bairro.

Apesar deste cenário, os passos dados no país norte-americano têm sido tímidos, o que – destaca a agência Prensa Latina – se fica a dever à força e ao poder do lóbi pró-armas.

No final de Junho – um mês depois do massacre numa escola primária em Uvalde, no Texas –, o presidente norte-americano, Joe Biden, assinou uma lei com vista a uma suposta regulamentação das armas, que coloca ênfase na possibilidade de se poder retirar armas a pessoas consideradas um perigo para elas e para os demais, na verificação dos antecedentes penais e psicológicos dos compradores, e num maior controlo na venda.

As associações pró-armas opuseram-se, mas, ainda assim, as medidas foram consideradas «moderadas» e não incidem nas espingardas de assalto, que estão entre as mais utilizadas nos tiroteios que mais matam.

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