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Mais de metade dos norte-americanos vivem situações de violência armada

Mais de metade dos adultos norte-americanos (54%) afirmam que eles ou algum familiar sofreram algum tipo de violência armada, revela um inquérito publicado esta terça-feira.

Créditos / cleveland.com

A pesquisa (e o relatório) ontem divulgado pela organização não governamental KFF sublinha que «as experiências de incidentes relacionados com armas de fogo são comuns entre os adultos norte-americanos».

Um em cada cinco dos inquiridos (21%) disse ter sido ameaçado com uma arma e uma percentagem semelhante (19%) afirmou que um parente faleceu por causa das armas (incluindo morte por suicídio). Um em cada seis (17%) disse já ter visto pessoalmente alguém ser atingido a tiro.

De acordo com o estudo da KFF, os adultos negros (31%) têm aproximadamente o dobro das probabilidades dos brancos (14%) de dizer que testemunharam incidentes de violência armada, e de ter um familiar morto por este motivo (34% por comparação com 17% dos brancos adultos).

Entre os adultos negros (32%) e hispânicos (33%), é muito maior que entre os brancos adultos (10%) a preocupação frequente com a possibilidade de se ser vítima de violência armada ou de que alguém querido o seja, com os primeiros dois grupos a afirmarem que se preocupam «todos os dias» ou «quase todos os dias», refere o estudo.

A grande maioria (84%) dos 1271 inquiridos a nível nacional, entre 14 e 23 de Março de 2023, disse que toma pelo menos uma medida de precaução para se manter a salvo, bem como às suas famílias, da possibilidade de enfrentar a violência armada.

Destes, 58% disseram ter falado com os seus filhos ou outros familiares sobre segurança com armas de fogo, 44% afirmaram ter adquirido outro tipo de arma que não uma pistola – como uma faca ou gás pimenta – e 41% frequentaram aulas sobre segurança com armas de fogo ou praticaram tiro.

Além disso, refere o estudo, mais de um terço (35%) afirmaram que evitam grandes multidões, como festivais de música, discotecas e bares cheios. Já quase três em cada dez (29%) disseram ter comprado uma arma de fogo para se proteger da violência armada.

Quatro em cada dez adultos (41%) dizem quem vivem numa casa onde há uma arma de fogo. Destes, três quartos afirmam que pelo menos uma arma permanece «armazenada com munições, num local acessível, ou carregada».

Violência armada frequente

O relatório veio a público no dia em que, pelo menos, uma pessoa foi morta a tiro na capital federal dos EUA, Washington, D.C., perto de uma funerária onde decorria uma cerimónia em honra de uma vítima da violência armada, indica o periódico The Hill.

Na véspera, um atirador matou pelo menos cinco pessoas numa sucursal bancária em Louisville (estado de Kentucky), com a Polícia Metropolitana local a confirmar que a arma utilizada foi adquirida de forma legal.

Um periódico de grande tiragem alertava para a frequência com que se dão este tipo de casos nos Estados Unidos e para o facto de a sua ocorrência se dever, em parte, ao acesso fácil a tantas armas no país, bem como a um efeito de imitação.

De acordo com o portal Gun Violence Archive, até 12 de Abril de 2023 foram registados 147 tiroteios massivos nos EUA, onde 11 754 pessoas perderam a vida por causa das balas.

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