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|México

Para «fazer valer o direito à saúde», avança o plano de federalização no México

O chamado Plano de Federalização da Saúde IMSS-Bem-Estar avança com força em 23 dos 32 estados do México, beneficiando 91 milhões de pessoas, cerca de 70% da população.

O director-geral do IMSS, Zoé Robledo, durante a conferência de imprensa matinal no Palácio Nacional, na Cidade do México, a 17 de Janeiro de 2023 
O director-geral do IMSS, Zoé Robledo, durante a conferência de imprensa matinal no Palácio Nacional, na Cidade do México, a 17 de Janeiro de 2023 CréditosCristina Rodríguez / La Jornada

A informação foi divulgada, esta terça-feira, pelo director do Instituto Mexicano de Segurança Social (IMSS) e Bem-Estar, Zoé Robledo, no contexto da habitual conferência de imprensa matinal do presidente Andrés Manuel López Obrador, no Palácio Nacional, na Cidade do México.

Robledo destacou os avanços de um sistema que pretende levar cuidados de saúde à população mexicana sem segurança social, o que implica a contratação de médicos e enfermeiros nacionais e estrangeiros, sobretudo cubanos.

O responsável recordou que o Plano IMSS-Bem-Estar teve início em Janeiro de 2019, para saldar a dívida herdada da grande falta de médicos e enfermeiros. Em 23 estados, os responsáveis optaram pela federalização, enquanto nove, nas mãos da oposição, se opõem à integração nesse plano.

Robledo deu a conhecer alguns dados sobre o plano, como o aumento de 18% na contratação de enfermeiros – que agora são 212 mil nos 23 estados que aderiram e cobrem as necessidades da rede de saúde pública.

O mesmo se passa com os médicos de clínica geral e especialistas (estes últimos estavam ausentes da rede pública do IMSS), cuja contratação aumentou 19% (mais 83 mil especialistas e 44 mil de clínica geral), refere a Prensa Latina.

Entre outros dados, Robledo disse ainda que o México investiu 14,3 mil milhões de pesos (cerca de 820 milhões de dólares) em equipamentos nos 23 estados que aderiram ao plano de federalização.

Fazer valer o direito à saúde, combatendo os males herdados dos governos neoliberais

Em Julho do ano passado, Andrés Manuel López Obrador foi bastante atacado por contratar médicos cubanos – com a imprensa ao dispor dos seus adversários políticos a falar, então, de «luxos».

O presidente do México respondeu-lhes afirmando que «não temos médicos, não temos especialistas», porque no período neoliberal não se investiu o necessário na Saúde e na Educação, pois o projecto era privatizar os sectores sociais para favorecer o capital e atacar os direitos das pessoas.

O chefe de Estado denunciou que, com a política de privatizações, os neoliberais tinham deixado o país norte-americano sem médicos – «e agora temos de recorrer ao governo que os tem, que os formou e tem a possibilidade de garantir os profissionais que são precisos».

«Estamos a falar de fazer valer o direito à saúde, de cuidados médicos e medicamentos gratuitos, de saúde para toda a população, para aqueles que não têm segurança social, e isso explica por que os contratamos e por que agradeço ao governo e ao povo irmão de Cuba por este apoio», disse.

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