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|México

Chegam este mês mais 124 médicos cubanos ao México

Com estes 124 especialistas, cuja chegada está prevista para 27 de Janeiro, passam a trabalhar no México 610 profissionais da Ilha, informou o Instituto Mexicano de Segurança Social (IMSS) e Bem-Estar.

O director-geral do IMSS, Zoé Robledo, durante a conferência de imprensa matinal no Palácio Nacional, na Cidade do México, a 17 de Janeiro de 2023 
O director-geral do IMSS, Zoé Robledo, durante a conferência de imprensa matinal no Palácio Nacional, na Cidade do México, a 17 de Janeiro de 2023 CréditosCristina Rodríguez / La Jornada

A informação foi divulgada esta terça-feira pelo director do IMSS, Zoé Robledo, durante a habitual conferência de imprensa matinal que o presidente Andrés Manuel López Obrador dá no Palácio Nacional, na Cidade do México.

Robledo explicou que os 124 especialistas de Cuba serão distribuídos por hospitais de doze estados, incluindo Guerrero, Colima e Michoacán, e que, desta forma, fica concluída uma primeira etapa, em que participam 610 médicos da maior das ilhas Antilhas, como especialistas de medicina interna, pediatria, cirurgia geral, medicina familiar, entre outras áreas.

Recorde-se que, em Julho último, as autoridades mexicanas anunciaram a contratação de 500 médicos cubanos para trabalhar nos 15 estados que então aderiram ao plano de saúde a cargo do IMSS.

Agradecendo a Cuba, López Obrador denunciou então que, com a política de privatizações, os neoliberais tinham deixado o país sem médicos e alertou a população para que não se deixasse enganar por «esses farsantes» que querem continuar a aproveitar-se da escassez de médicos e da deterioração do sector público da Saúde que eles mesmos provocaram.

Garantir o direito à saúde

O director-geral do IMSS disse que o organismo prevê alcançar, no final do primeiro semestre deste ano, uma cobertura de 67% da população sem segurança social no país, abrangendo pelo menos 40,3 milhões de pessoas em 21 estados, indica o La Jornada.

Robledo explicou que o IMSS deixou de ser um plano para passar a ser um organismo público descentralizado de segurança social, o maior do país, fazendo parte do sistema de saúde pública do Estado mexicano.

Actualmente, precisou, há no país azteca 65,6 milhões de pessoas que não têm segurança social e a meta é chegar à cobertura total. Destes, 11,6 milhões já eram atendidos no sistema do IMSS; 22,3 milhões recorriam a sistemas estaduais e 31,5 milhões não possuem qualquer cobertura de serviços de saúde.

«É para esse enorme segmento da população que são dirigidos os planos de federalização da Saúde pública, para a garantir completamente gratuita, incluindo os medicamentos», frisou o responsável, insistindo que a meta é que a cobertura chegue a todos.

Ao explicar o avanço do projecto de federalização da Saúde, Robledo disse que, no primeiro trimestre de 2023, o plano vai alastrar a mais oito estados e, no segundo trimestre, prevê-se que se juntem outros quatro.

Há sete estados em que as autoridades decidiram não aderir à federalização da Saúde. Trata-se de Durango, Yucatán, Chihuahua, Jalisco, Nuevo León, Guanajuato e Querétaro.

Quando, em Julho, Obrador foi atacado pela direita por contratar médicos cubanos, disse que o seu objectivo é «concluir a transformação do México» e acrescentou: «Estamos a falar de fazer valer o direito à saúde, de cuidados médicos e medicamentos gratuitos, de saúde para toda a população, para aqueles que não têm segurança social, e isso explica por que os contratamos e por que agradeço ao governo e ao povo irmão de Cuba por este apoio.»

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