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|Síria

Ocupação dos EUA custou à Síria perdas enormes no sector petrolífero e do gás

Em cartas enviadas às Nações Unidas, Damasco denuncia as perdas no sector do gás e do petróleo, como consequência do saque por parte dos EUA e das milícias armadas que apoiam.

Créditos / PressTV

Em missivas idênticas enviadas ao secretário-geral da ONU e ao presidente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros estima que as perdas directas e indirectas causadas ao país árabe pela ocupação norte-americana, até ao final do primeiro semestre deste ano, tenham um valor de 107,1 mil milhões de dólares.

As acções dos militares do Pentágono e das milícias terroristas e separatistas que apoiam – em que se incluem o saque e o comércio ilegal dos recursos naturais do país árabe – «causaram grandes perdas e destruição ao sector petrolífero», afirma-se nos documentos divulgados pela agência SANA.

Contribuindo para a desestabilização da Síria em anos anteriores, os Estados Unidos e os seus aliados instalaram-se militarmente no país levantino em 2014, com o pretexto de combater os terroristas do Daesh, sem autorização do governo sírio ou qualquer mandato das Nações Unidas. Damasco tem denunciado repetidamente esta presença militar.

A relação das tropas norte-americanas (também britânicas e outras afins) com os terroristas que o Pentágono dizia combater esteve repleta de «buracos escuros» e envolta em polémica. Além disso, Washington deu cobertura à acção das chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), na sua maioria curdas, e em conjunto ocuparam uma grande parte do Nordeste do país levantino.

Nas missivas, o governo sírio denuncia precisamente essa acção das forças dos EUA em conluio com grupos terroristas e as chamadas FDS. Estas, afirma, levam a cabo «o saque das riquezas petrolíferas, de gás e minerais» do país, bem como o seu contrabando e comércio ilegal, «sob a protecção das forças norte-americanas ilegalmente presentes na Síria».

Os militares norte-americanos destacaram forças e equipamentos no Leste e Nordeste da Síria, com o Pentágono a afirmar que a medida visava impedir que os campos de petróleo caíssem nas mãos dos terroristas do Daesh. No entanto, inúmeras fontes atestam que as forças dos EUA e a milícia aliada FDS contrabandeiam grandes quantidades de crude da Síria a um ritmo quase diário.

Além disso, afirma o executivo sírio, «estas perdas são também provocadas pela sabotagem e pelo roubo de infra-estruturas para a extracção e o transporte de petróleo, gás e recursos minerais sírios por parte de grupos terroristas».

Considerando a presença norte-americana no seu território como uma violação flagrante da sua soberania, Damasco afirma o direito de responder à ocupação como achar adequado.

Também se considera no direito de exigir uma compensação a todos os países que fazem parte da chamada «coligação internacional», liderada pelos EUA, e que participaram na agressão à Síria, em virtude das perdas directas e indirectas sofridas no sector do petróleo, gás e recursos minerais, e por todas as privações a que sujeitaram o povo sírio.

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