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|Síria

EUA e milícias destroem a rede ferroviária, denuncia a Síria

Tropas dos EUA e as chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS) continuam a realizar «acções de sabotagem e saque» nas linhas ferroviárias do Nordeste da Síria, afirma a Empresa Estatal de Caminhos-de-Ferro.

Créditos / Sana

Num comunicado emitido este sábado, a empresa estatal síria denuncia a destruição sistemática dos caminhos-de-ferro nacionais por parte das forças de ocupação norte-americanas e das milícias mercenárias que apoiam.

No documento, acompanhado de fotos que evidenciam «o crime», a entidade afirma que foram saqueadas instalações, equipamentos, locomotivas, camiões e máquinas do sector ferroviário nas províncias de Deir ez-Zor e Hasakah.

Recentemente, foram desmanteladas três estações ferroviárias de transporte de passageiros, de carga e de gás, e foram saqueados materiais, equipamentos e estações ferroviárias em construção na linha férrea Deir ez-Zor – al-Bukamal, que liga a Síria ao Iraque, explica a entidade no texto divulgado pela agência Sana.

Revela, além disso, que aviões de combate norte-americanos bombardearam as pontes ferroviárias sobre o Rio Eufrates, «a última das quais foi a grande ponte sobre o rio na cidade de Ramadi», precisa a declaração.

Sana

«Todos estes crimes de roubo no sector ferroviário e da riqueza petrolífera, agrícola e hídrica fazem parte dos planos desprezíveis de aumentar a pressão económica sobre o povo sírio e atentar contra as suas capacidades», afirma ainda a Empresa Estatal de Caminhos-de-Ferro.

De acordo com Damasco, as tropas norte-americanas e as FDS saqueiam 66 mil dos 80 mil barris que o país produz diariamente.

Antes da guerra imposta, em 2011, a Síria produzia mais de 380 mil barris diários de crude e agora vê-se obrigada a importar petróleo para satisfazer as suas necessidades.

No que respeita ao trigo, a Síria produzia também o suficiente para o consumo interno e para a exportação, mas a produção foi reduzida de cerca de cinco milhões de toneladas anuais para pouco mais de um milhão, sobretudo devido à saída de quase um milhão de hectares do plano nacional, por estarem em zonas ocupadas pelas forças militares norte-americanas.

Ataque israelita ao aeroporto de Alepo

Citando uma fonte militar, a agência Sana revela que a «agressão aérea» israelita teve lugar às 4h30 desta madrugada (hora local), a partir do Mediterrâneo, a oeste de Latakia.

O ataque provocou danos materiais na pista de aterragem, deixando-a inoperacional, indica a mesma fonte.

O Aeroporto Internacional de Alepo, no Norte da Síria, foi alvo de vários ataques israelitas ao longo deste ano, nomeadamente em Maio e Março – numa altura em que a infra-estrutura civil funcionava como um dos principais pontos de chegada ao país de ajuda humanitária, após o devastador terremoto de 6 de Fevereiro.

Por esse facto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria classificou o ataque como «bárbaro» e «desumano».

Recorde-se que Israel ataca com frequência o território sírio, tendo levado a cabo, ao longo de 2022, quase quatro dezenas de ataques e cerca de duas dezenas este ano – alguns dos quais contra infra-estruturas civis.

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