Num comunicado divulgado esta semana, a REDH chamou a atenção para a nova ofensiva intervencionista contra a Revolução Bolivariana e manifestou o seu repúdio enérgico por «todas as formas de ingerência, coacção e de incitamento à violência que o governo dos Estados Unidos impõe e promove».
A REDH refere-se, a este propósito, ao anúncio de uma oferta de recompensa «por informação que permita atentar contra a integridade do presidente legítimo e constitucional, Nicolás Maduro», e condena as acusações «infundadas e falazes» da procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, que pretendem associar o presidente venezuelano, «sem qualquer prova, a organizações criminosas ligadas ao narcotráfico».
O texto recorda ainda que, nos últimos dias, foram neutralizados vários atentados terroristas no país caribenho, onde «foram descobertos arsenais de armas e explosivos com fins desestabilizadores».
Neste sentido, os membros da REDH manifestam a sua «solidariedade ao presidente Nicolás Maduro, ao povo e ao governo da Venezuela, bem como à militância do Partido Socialista Unido da Venezuela, ao poder comunal e social, a todo o tecido sociopolítico desse país que está empenhado na construção da paz como eixo das relações internacionais».
Além de exigir o respeito pelas normas internacionais que garantem a soberania e a autodeterminação dos povos, a REDH apela aos povos do mundo, aos movimentos de defesa da paz e dos direitos humanos para que se mantenham alerta perante «as operações de inteligência, guerra cognitiva e similares» lançadas para «criar desinformação e influenciar negativamente a opinião pública» sobre o país sul-americano.
O texto exorta os organismos e alianças regionais a preservar a vida do chefe de Estado venezuelano como «a melhor maneira de defender com a decisão a paz» na região, tal como se afirma na Proclamação da América Latina e Caraíbas como Zona de Paz.
«A luta anti-imperialista pela Venezuela é parte fundamental da batalha pelos povos da Nossa América», sublinha o documento.
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