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|Reino Unido

Horas extraordinárias não pagas com custo elevado para trabalhadores britânicos

Num relatório agora publicado, o Congresso dos Sindicatos (TUC) revela que, em 2022, os trabalhadores perderam mais de 29 mil milhões de euros em salários devido ao não pagamento de horas extraordinárias.

Créditos / express.co.uk

De acordo com o sindicato, 3,5 milhões de pessoas estão a perder mais de 7000 libras por ano, cada uma, devido a horas extra não remuneradas, sobretudo no sector público, com os professores a serem os mais afectados.

Antes de estes dados serem revelados, indica o periódico Morning Star, a secretária de Estado do Ambiente, Alimentação e Assuntos Rurais, Thérèse Coffey, tinha afirmado na Câmara dos Comuns que «uma das melhores formas» de aumentar os rendimentos é «trabalhar mais horas, melhorar as qualificações e obter salários mais elevados».

A afirmação da governante conservadora gerou indignação entre alguns deputados, num contexto em que estava a ser abordada «a pobreza alimentar». Neste sentido o Morning Star denuncia que, para a ministra Tory, quem tem dificuldades em arranjar comida «deve simplesmente "trabalhar umas horas extra"».

De acordo com a análise do TUC, 12,5% da força de trabalho no Reino Unido trabalhou mais de sete horas extra não remuneradas por semana, e os indicadores regionais mostram que o problema é mais grave em Londres e no Sudeste e Leste de Inglaterra.

O texto alerta ainda para a «pressa» do governo de Rishi Sunak em desfazer-se de legislação laboral, que foi introduzida no país quando este pertencia à União Europeia, para prejuízo dos trabalhadores.

Segundo refere o Morning Star, estes direitos dizem respeito à jornada laboral (máxima) por semana, às pausas diárias, aos períodos de descanso semanais entre turnos e às férias anuais pagas.

Em declarações à imprensa, o secretário-geral do TUC, Paul Nowak, disse que «os trabalhadores devem receber pelo trabalho que fazem».

«Ninguém se importa de trabalhar mais umas horas de vez em quando. Mas os patrões não devem contar com horas extra não pagas – isso é apenas exploração», denunciou.

O dirigente sindical alertou para a falta de pessoal em muitas indústrias, para a intensidade do trabalho, destacando que «a pressão para trabalhar mais horas é um grande problema».

Existem direitos, conquistados há muito, que estabelecem limites para o tempo de trabalho, sublinhou, alertando, no entanto, que esses direitos «estão por um fio».

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