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Greve dos trabalhadores do sector petrolífero brasileiro entra no 12.º dia

Mais de 100 unidades do Sistema Petrobras «estão mobilizadas em 13 estados do país», segundo informação divulgada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).

Trabalhadores do sector petrolífero concentrados junto às instalações da Globo no Rio de Janeiro para lembrar que há 20 mil trabalhadores do Sistema Petrobras em greve e que os 'media' não estão a informar
Trabalhadores do sector petrolífero concentrados junto às instalações da Globo no Rio de Janeiro para lembrar que há 20 mil trabalhadores do Sistema Petrobras em greve e que os 'media' não estão a informar Créditos / @LemusteleSUR

Nesta terça-feira, trabalhadores de mais cinco plataformas e dois terminais aderiram à greve, pelo que, no total, 102 unidades do Sistema Petrobras estão a ser abrangidas por um protesto que envolve 48 plataformas, 11 refinarias e 20 terminais, informou a FUP.

A fonte sindical precisou que as mais recentes adesões ocorreram no Terminal de São Caetano do Sul (São Paulo) e no Terminal Aquaviário, de Barra do Riacho (estado de Espírito Santo), bem como em cinco plataformas.

Entre as reivindicações dos trabalhadores petrolíferos, contam-se a suspensão dos despedimentos na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná, cuja concretização está prevista para a próxima sexta-feira, e o cumprimento do Acordo Colectivo de Trabalho.

Em declarações ontem recolhidas pela Rede Brasil Atual, o coordenador da FUP, José Maria Rangel, defendeu que a greve do sector «está forte e a cada dia ganha mais força». Valorizou também o facto de a mobilização e a paralisação proporcionarem «debates importantes com a sociedade sobre a privatização da Petrobras e o significado de as refinarias permanecerem sob controle do Estado».

«Estamos no caminho certo, mesmo com o silêncio dos media conservadores e os ataques do Justiça». Felizmente, o sector tem entendido a importância da participação neste movimento», frisou.

Recurso no Tribunal Superior do Trabalho

A FUP e diversos sindicatos recorreram da decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que, apesar de reconhecer a legalidade do protesto, no passado dia 4 impôs restrições «severas» à greve, determinando que 90% dos funcionários continuem a trabalhar durante a «paralisação».

De acordo com as decisões do tribunal, favoráveis à Petrobras – embora a empresa tenha pedido ao tribunal que decretasse a suspensão da greve –, o não cumprimento implica uma multa diária de 500 mil reais (mais de 105 mil euros) para a FUP e os sindicatos do Rio de Janeiro, Bahia e Espírito Santo, e mais 250 mil reais (quase 53 mil euros) para os demais sindicatos.

Apesar de discordarem das medidas, que consideram «desproporcionadas», a federação e os sindicatos estão a cumprir as decisões do TST. A FUP acusa a direcção da Petrobras de estar a negar informações sobre efectivos e de impedir o acesso dos trabalhadores às unidades.

«Em vez de negociar, a gestão anunciou contratações temporárias, medida que coloca em risco os trabalhadores e as próprias unidades, cuja operação exige profissionais extremamente qualificados e treinados», afirma a federação numa nota ontem divulgada.

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