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Futebolista palestiniano assassinado pelo exército israelita

Ahmad Atef Daragmah, 23 anos, ponta-de-lança da equipa Thaqafi Tulkarem, foi morto a tiro pelas forças de ocupação israelitas em Nablus. Face ao crime, a solidariedade ocidental fica muda e calada.

Ahmad Atef Daragmah, 23 anos, ponta-de-lança da equipa Thaqafi Tulkarem, foi morto a tiro por Israel no dia 21 de Dezembro de 2022 
Ahmad Atef Daragmah, 23 anos, ponta-de-lança da equipa Thaqafi Tulkarem, foi morto a tiro por Israel no dia 21 de Dezembro de 2022 Créditos / Palestina Hoy

É difícil não traçar paralelos com o caso do jogador iraniano Amir Nasr-Azadani, detido pelas autoridades e, supostamente, ameaçado com a pena de morte pela sua participação em protestos que, acusa o regime iraniano, resultaram na morte de polícias. Embora ainda não tenha sido confirmada qualquer sentença, a sua situação motivou dezenas de declarações de solidariedade de figuras públicas e associações desportivas e de direitos humanos.

Longe da vista, longe do coração. O apagar da morte de Ahmad Atef Daragmah, sem direito a menção na imprensa nacional e internacional, não é uma situação nova: há decadas que os crimes cometidos pelas forças de ocupação israelitas contra a população palestiniano são conscientemente ignorados pelos EUA e a União Europeia.

Afastada, a Palestina, dos holofotes mediáticos ocidentais, Ahmad acaba por ser apenas mais um nome numa longa lista de homens, mulheres e crianças assassinadas na sua própria nação. Com 23 anos, um dos principais goleadores da equipa Thaqafi Tulkarem, que joga no Campeonato da Cisjordânia de Futebol, Ahmad foi morto ontem.

As forças de ocupação israelitas invadaram, na quarta-feira, a zona leste da cidade de Nablus para dar cobertura a um grupo invasor de israelitas, disparando indiscriminadamente sobre a população: Ahmad Atef Daragmah foi baleado nas costas e nos pés, ferimentos graves que provocaram a sua morte algumas horas depois.

Mohammad Shtayyeh, primeiro-ministro da Palestina, exigiu a tomada de uma posição por parte da Federação Internacional de Futebol (FIFA): «as organizações internacionais de direitos devem responsabilizar a ocupação israelita pelos seus crimes», afirmou, em declarações recolhidas pela WAFA.

«Unimo-nos ao luto do futebol palestiniano e endereçamos as nossas condolências à família do jogador», afirmou o Club Deportivo Palestino, uma equipa formada nos anos 40 por imigrantes palestinianos em Santiago, Chile, que compete no principal escalão da modalidade no país. Foi uma das raras intervenções públicas de solidariedade para com o povo palestianiano.

Até ao momento, 224 palestinianos foram assassinados por Israel em 2022.

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