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Forças israelitas mataram 4 palestinianos e feriram 764 na Cisjordânia em 15 dias

Israel matou 4 palestinianos, incluindo uma criança de 11 anos, e feriu 764 na Cisjordânia entre 27 de Julho e 9 de Agosto, tendo ainda demolido 57 estruturas propriedade de palestinianos, revelou a ONU.

As forças de ocupação israelitas prendem um palestiniano na Margem Ocidental ocupada (imagem de arquivo)
As forças de ocupação israelitas prendem um palestiniano na Margem Ocidental ocupada (imagem de arquivo) Créditos / Middle East Monitor

O Exército israelita matou a tiro dois palestinianos em Beita, no Norte da Cisjordânia ocupada, e outros dois em Beit Ummar, no Sul, revela o relatório quinzenal sobre «Protecção de Civis» do Gabinete das Nações Unidas para a Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA).

Desde o início deste ano, meia centena de palestinianos foram mortos pelas forças israelitas de ocupação na Margem Ocidental, todos com fogo real.

Segundo os dados da OCHA, neste período de duas semanas, as forças israelitas feriram 764 palestinianos em protestos na Margem Ocidental ocupada, disparando fogo real, balas de aço revestidas de borracha e latas de gás lacrimogéneo contra «manifestantes que lançavam pedras aos soldados israelitas».

Destes, refere o texto citado pela WAFA, 586 foram feridos em protestos contra os colonatos em Beita e dez em Beit Dajan, na região de Nablus. Outros 107 foram feridos pelas forças de ocupação nos protestos que ocorreram durante o funeral de um rapaz de 11 anos assassinado pelos militares em Beit Ummar.

O organismo das Nações Unidas aponta ainda a existência de mais 95 casos de manifestantes palestinianos feridos em Beita quando fugiam das forças israelitas – alguns partiram pernas e braços ao lançarem-se de sítios elevados, noticiou alguma imprensa – e em circunstâncias que não puderam ser verificadas.

Entre 27 de Julho e 9 de Agosto, as forças sionistas levaram a cabo 92 operações de busca e captura, tendo detido 115 pessoas na Cisjordânia ocupada, incluindo 11 menores. Um terço das operações tiveram lugar em Jerusalém Oriental, apontou o organismo da ONU.

Continuam as demolições

No mesmo período, as autoridades de ocupação israelitas apreenderam ou obrigaram as pessoas a demolir 57 estruturas que eram propriedade de palestinianos, em vários pontos da Margem Ocidental ocupada.

Tal resultou na expulsão de 97 pessoas, incluindo 67 menores de idade, e afectou o sustento e o acesso a serviços de outras 240, revelou a agência das Nações Unidas, sublinhando que as estruturas foram visadas devido à falta de autorizações de construção, quase impossíveis de obter pelos palestinianos.

Na passada quarta-feira, o ministro palestiniano dos Assuntos de Jerusalém, Fadi al-Hadmi, denunciou em comunicado que Israel demoliu 81 casas em Jerusalém Oriental em 2021, tendo alertado ainda para o plano israelita de demolir dezenas de casas palestinianas no Bairro de Silwan.

O relatório quinzenal da OCHA destaca ainda a violência dos colonos israelitas nos territórios ocupados, em que se incluem acções como a vandalismo contra árvores que são propriedade de palestinianos ou ataques a carros de palestinianos.

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