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|Síria

Declaração de EUA, França e Reino Unido é «documento histórico de mentira»

Damasco classificou a declaração recente de potências ocidentais «sobre o 8.º aniversário do conflito na Síria» como «um documento histórico de mentira, hipocrisia, engano e falsificação».

AS Nações Unidas afirmaram que 80% de Raqqa foi arrasada, o que em grande medida se fica a dever aos bombardeamentos da coligação internacional, à artilharia das FDS e aos carros-bomba e minas usados pelo Daesh
AS Nações Unidas afirmaram que 80% de Raqqa foi arrasada, o que em grande medida se fica a dever aos bombardeamentos da coligação internacional, à artilharia das FDS e aos carros-bomba e minas usados pelo DaeshCréditos / Twitter

Os enviados para a Síria dos governos norte-americano, francês, britânico e alemão emitiram, no passado dia 15, uma declaração «sobre o 8.º aniversário do conflito na Síria», na qual deixam claro que não vão contribuir para a reconstrução da Síria até que «um processo político credível, substantivo e genuíno esteja irreversivelmente em curso».

Referindo-se aos três primeiros países, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros denuncia que se tratam dos «principais responsáveis pelo sangue derramado na Síria e noutros países da região». Num comunicado divulgado pela agência SANA, afirma que «a evolução dos acontecimentos veio mostrar que aquilo que a Síria e alguns países da região hoje vivem é o resultado de um complô ocidental dirigido pelos Estados Unidos para submeter a vontade dos países da região», conduzi-los «a um passado colonial numa nova forma», «saquear as suas riquezas e recursos, e fortalecer "Israel" à custa dos direitos e interesses árabes».

O documento acrescenta que os países desse «novo projecto colonial» não deixaram de lado nenhum tipo de instrumento para alcançar os seus objectivos, tendo recorrido à pressão política, ao assédio económico, à desinformação e à mobilização de milhares de assassinos extremistas em grupos terroristas», como o Daesh e a Frente al-Nusra.

«Deram todo o tipo de apoio logístico, financeiro e bélico a esses grupos radicais para destruir os países da região e derramar o sangue dos seus povos, além de esgotar as suas energias com o propósito de os enfraquecer e transformar em peões de fácil envolvimento no projecto conspirativo e agressivo», refere o documento.

«Crimes brutais e atrocidades»

A diplomacia síria denunciou os crimes brutais e as atrocidades cometidos pelos grupos terroristas em todo o território sírio, bem como os que foram cometidos pelos países da chamada «coligação internacional» liderada pelos EUA, fora de qualquer âmbito legitimidade internacional, especialmente na cidade de Raqqa e na província de Deir ez-Zor.

«Esses crimes serão para sempre um estigma desses países, que atingem o nível de crimes de guerra e contra a Humanidade, e constituem uma violação flagrante do Direito Internacional», acusam as autoridades sírias.

Referindo-se concretamente aos governos dos EUA, do Reino Unido e da França, o Ministério sírio dos Negócios Estrangeiros afirma que «esses três países não estão interessados em absoluto na reconstrução da Síria», nem sequer foram «convidados a contribuir para esse processo». Acrescenta que «devem pagar indemnizações pelos crimes de assasinatos e destruição que causaram, e deter a sua flagrante ingerência nos assuntos internos» do país árabe.

«O povo sírio e o seu Exército estão mais determinados que nunca a derrotar o projecto hegemónico e prepotente do Ocidente, a preservar a integridade territorial da Síria» e a sua soberania, destaca o Ministério.

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