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|Síria

Lavrov: «EUA reforçam posições a leste do Eufrates»

O ministro russo dos Negócios Estrangeiros afirma que, apesar das declarações em sentido contrário de Donald Trump, os EUA «não têm intenções de abandonar o território sírio».

Tropas norte-americanas numa região da Síria controlada pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), curdas na sua maioria (foto de arquivo)
Tropas norte-americanas numa região da Síria controlada pelas chamadas Forças Democráticas Sírias (FDS), curdas na sua maioria (foto de arquivo)Créditos / trtworld.com

Falando hoje à imprensa em Pequim, no contexto do Conselho de Ministros dos Negócios Estrangeiros da Organização para a Cooperação de Xangai, o diplomata russo sublinhou que alguns estados perseguem uma política de destruição da Síria.

Referindo-se concretamente aos Estados Unidos, Sergei Lavrov lembrou que o Pentágono – cujas forças militares e seus aliados actuam no país levantino desde 2014 sem a aprovação do governo sírio e sem um mandato das Nações Unidas – declarava que tinha como «única missão repelir os terroristas da Síria, derrotar o chamado Estado Islâmico».

No entanto, apesar desses objectivos declarados e das afirmações recentes do presidente Donald Trump, segundo as quais as tropas norte-americanas sairiam da Síria «em breve», representantes do Departamento de Estado e do Departamento da Defesa vieram a público defender que a «missão norte-americana na Síria não tinha acabado».

Lavrov sublinhou que as forças militares norte-americanas «estão de facto a posicionar-se na margem esquerda do rio Eufrates e não têm qualquer intenção de partir».

Ao manifestar a sua preocupação quanto à atitude dos EUA, o ministro russo dos Negócios Estrangeiros apelou a todas as partes interessadas na reconstrução do país a agir no interesse do povo sírio e com base no respeito pela soberania e pela integridade territorial da Síria, informa a agência SANA.

Agressão tripartida «ilegítima»

Ainda em Pequim, no âmbito do Conselho de Ministros da Defesa da Organização para a Cooperação de Xangai, o ministro russo da Defesa, Sergei Shoigu, reafirmou o carácter «ilegítimo» da «agressão tripartida» perpetrada a 14 de Abril pelos EUA, o Reino Unido e a França contra a Síria, que se baseou num «alegado cenário sobre a utilização de armas químicas» na cidade de Douma, na região damascena de Ghouta Oriental.

Al-Assad: ataque à Síria não vai deter luta contra o terrorismo

Na sequência de uma reunião que manteve esta segunda-feira em Damasco com Hossein Jaberi Ansari, assessor para Questões Políticas do ministro iraniano dos Negócios Estrangeiros, o presidente sírio, Bashar al-Assad, sublinhou que a agressão recente dos países ocidentais ao seu país não vai travar a luta contra o terrorismo.

Salientando que «os Estados Unidos, o Reino Unido, a França e os seus lacaios na região apoiam os grupos extremistas desde o início da luta contra o terrorismo» no país árabe, o chefe de Estado afirmou que o seu país irá prosseguir a luta contra os grupos terroristas até recuperar todo o território nacional, indicam a Prensa Latina e a PressTV.

Por seu lado, o representante iraniano informou o presidente sírio sobre os esforços do país persa, a nível político, levados a cabo com o propósito de contribuir para o fim da guerra.

Defendeu que a agressão militar tripartida contra alvos na Síria a 14 de Abril foi motivada pelos triunfos recentes do Exército sírio contra grupos terroristas e, neste sentido, destacou que as potências ocidentais agressoras temem que as vitórias das forças governamentais e dos seus aliados alastrem a outras áreas do país.

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